Oficinas, mostra de produtos, atrações culturais e seminário compõem a programação, que será realizada de 8 a 10 de maio

De 8 a 10 de maio (segunda a quarta-feira), o Centro de Atividades Didáticas (CAD 1) do campus Pampulha recebe a 22ª Jornada de Extensão da UFMG. Haverá mostra de produtos da extensão, oficinas, apresentações de arte e cultura e um seminário, no último dia. O tema deste ano é #comunidadepresente: relação da universidade com outros setores da sociedade.

Realizada anualmente, a Jornada de Extensão da UFMG visa estimular o protagonismo estudantil na Universidade, promove a troca de experiências entre os participantes, dá boas-vindas aos novos bolsistas e voluntários e divulga a extensão para os públicos interno e externo. A programação completa da 22ª Jornada de Extensão da UFMG pode ser consultada em seu site.

Destaques da programação

As oficinas serão realizadas nos dias 8 e 9, mas as inscrições já foram encerradas. A programação aberta ao público geral (e que não demanda inscrição) está concentrada no dia 10, com destaque para a Mostra de produtos, que poderá ser visitada das 14h às 18h no hall do CAD 1.

Ali, serão divulgados 48 produtos resultantes das atividades de extensão da UFMG dos últimos dois anos.A relação dos trabalhos está disponível no site do evento.

No auditório, a programação começará às 14h, com a mesa de abertura, seguida de uma apresentação do grupo Teatre, coordenado pelo professor Ricardo Carvalho de Figueiredo, do curso de graduação em Teatro.

Fruto de um projeto de extensão, a apresentação traz “uma estética não-cis-heteronormativa, com a presença de corpos múltiplos, que, por si só, já passam uma mensagem de resistência, reunindo vozes que fazem ecoar desejos, anseios e relações socioafetivas até então silenciadas”, como se explica em sua sinopse.

Na sequência, os projetos de extensão da Universidade serão apresentados em seminário; o evento é aberto a todos, mas os interessados em receber certificado devem fazer a sua inscrição por meio deste link. O estudante de jornalismo João Pedro Salles, do Projeto Rádio Terceiro Andar, da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich), será o mestre de cerimônia do evento.

No seminário, serão destacados, entre outros, um programa de atenção psicossocial ao preso, realizado no âmbito do curso de Psicologia, um programa de educação ambiental (que gerou uma agrofloresta), realizado no âmbito do curso de Geografia, e um programa associado à atenção à saúde de idosos em situação de vulnerabilidade, realizado no âmbito do curso de Odontologia.

Pecuária bovina e agrofloresta

A estudante do curso de Medicina Veterinária Luana Teixeira Lopes vai apresentar o Programa de apoio ao desenvolvimento sustentável da pecuária bovina em Itabira-MG. Desenvolvido por meio de parceria entre a Escola de Veterinária e a prefeitura da cidade mineira, o programa consiste em uma política pública de apoio aos produtores rurais da localidade.

“É uma assistência bastante especializada”, explica a estudante. “Para mim, do ponto de vista do ensino, foi fundamental a experiência e, na parte da extensão social, o impacto é direto”, afirma. Luana comemora a oportunidade de apresentar a iniciativa. “Os resultados do programa foram muito expressivos, a gente atendeu 60 propriedades no decorrer de um ano”, exemplifica.

O evento também reunirá pessoas da comunidade externa – como é o caso de Ilda Levina, da agrofloresta do Parque Ecológico do Brejinho, que fica no bairro São Francisco, em Belo Horizonte. “Vou mostrar que é possível ter uma agrofloresta na cidade. Nós contamos com uma parceria de extensão da UFMG, que nos fornece acadêmicos e professores. A UFMG sempre esteve conosco na luta para tirar esse sonho do papel”, afirma Ilda.

No mesmo dia, às 15h45, ocorrerá ainda um debate entre atores da extensão na Universidade, com a participação do público. A atividade será mediada pela professora Analise de Jesus da Silva, da Faculdade de Educação.

Às 16h30, no encerramento da Jornada, será realizada a Oficina tambores de Minas. Coordenada por Jalver Machado Bethonico, professor da Escola de Belas Artes, a atividade busca divulgar os sons, os ritos, os instrumentos, as danças e as imagens do Congado.

(Com informações de Giulia Di Napoli, da Assessoria de Comunicação da Pró Reitoria de Extensão - Proex)