O uso de produtos do tabaco causa, anualmente, cerca de seis milhões de mortes, 130 mil delas somente no Brasil. Para alertar a população sobre os perigos do fumo e defender políticas públicas para a redução do seu consumo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) instituiu a data de 31 de maio como o Dia Mundial sem Tabaco, que será celebrado no campus Saúde com uma série de atividades educativas.

A iniciativa, fruto da parceira entre o Hospital das Clínicas, a Faculdade de Medicina e a Escola de Enfermagem, será realizada das 8h às 13h30. Durante a manhã, haverá distribuição de materiais informativos sobre os males do tabagismo, e profissionais de saúde entregarão a fumantes uma cartilha com orientações sobre como parar de fumar. Como atividade de promoção da saúde, às 9h, ocorrerá um aulão de ginástica, aberto ao público, oferecido pela Academia da Cidade.

Durante a ação, serão feitas dosagens do monóxido de carbono no ar expirado pelos fumantes com um aparelho chamado monoxímetro. Às 10h, haverá apresentação teatral do grupo Show Medicina. Câncer e outras doenças causadas pelo cigarro também vão nortear as conversas conduzidas por estudantes do Registro Hospitalar de Câncer (RHC) e de ligas acadêmicas do campus. Todas as atividades ocorrerão em frente à Faculdade de Medicina.

Ameaça à saúde pública

Neste ano, o tema da campanha mundial é Tabagismo: uma ameaça ao desenvolvimento. Segundo a OMS, o tabagismo continua sendo a maior ameaça à saúde pública que o mundo já enfrentou. As evidências mostram que os produtos de tabaco são altamente letais, matando dois em cada três consumidores, e afetam também a saúde de pessoas que não fumam, mas inalam a fumaça produzida. Além disso, sua cadeia de produção gera danos ambientais, sanitários e sociais.

A Organização propõe que os países priorizem e acelerem esforços para o controle do tabagismo como parte de suas responsabilidades na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.