Atletas-guia facilitam inclusão de pessoas com deficiência no esporte paralímpico
Reportagem da TV UFMG esteve no CTE para acompanhar essa interação
Na semana em que se comemora o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21 de setembro) e o Dia Nacional do Atleta Paralímpico (22 de setembro), instituído pelo decreto-lei 12.622, de 8 de maio de 2012, a equipe da TV UFMG esteve no Centro de Treinamento Esportivo (CTE) da UFMG e conversou com o atleta-guia Isaias Júnior, do projeto Corre pra ver, com os atletas paralímpicos Anderson Coelho e Fernanda Barros e com o treinador Carlos Schucher. Eles falaram sobre a experiência de inclusão dos atletas deficientes visuais no mundo dos esportes paralímpicos.
O número de atletas com deficiência visual que treinam CTE-UFMG triplicou. Eram quatro em 2019, quando começaram as atividades do projeto de formação de atletas de alto rendimento, financiado pelo governo federal e apoiado pelo Comitê Paralímpico Brasileiro. Hoje, são 12 entre as classes no atletismo T-11 (cegos - obrigatoriamente precisam de atletas-guia), T-12 (baixa visão – opcional o apoio de atletas-guia) e T-13 (visão restrita – correm sozinhos), que são os principais medalhistas nas competições.
No atletismo com deficientes visuais, atletas-guia têm desempenhado papel fundamental para aqueles que sonham conquistar uma medalha ou mesmo para pessoas cegas que desejam praticar esportes.