Direito UFMG sedia lançamento de obras e intervenções artísticas na próxima segunda-feira
Na próxima segunda-feira, 26 de setembro, professores e pesquisadores da Faculdade de Direito da UFMG lançam o livro Nas entranhas do direito: métodos e escritas do corpo. Organizada pela docente Maria Fernanda Salcedo Repolês, além de Igor Campos Viana e Isabella De Araújo Bettoni, a obra reúne uma série de trabalhos do grupo de pesquisa Tempo, Espaço e Sentidos da Constituição.
O lançamento começa a partir das 11h, na Faculdade de Direito da UFMG, com a apresentação de intervenções artísticas na Sala Dodôra (sala de conveniência). A mesa de lançamento dos livros será realizada entre 14 e 16h, no salão nobre, 4º andar, prédio da Pós-Graduação.
Na mesma data, também serão lançados os livros Manual de Educação Jurídica Antirracista, de autoria dos professores Adilson José Moreira (Mackenzie SP), Philippe Oliveira de Almeida (UFRJ) e Wallace Corbo (FGV-RJ), e Poemas póstumos, escrito pelo professor da UFMG Andityas Soares De Moura Costa Matos.
Nas entranhas do direito
Este é um livro que se faz nas entranhas do direito. Nos propomos a olhar, investigar, (re)mexer, cutucar, percorrer os caminhos que essas entranhas constituem. Entranhas essas, que como as vísceras intestinais, são repletas de dobras. O direito, assim como todo corpo, também possui as suas dobras. Percorrer as entranhas do direito implica atravessar essas dobras. Algumas tão profundas e íntimas que escapam às análises mais críticas e comprometidas com sua transformação. Foi percorrendo essas fendas e nos compondo corporalmente nelas que os capítulos deste livro se tornaram possíveis. Nos encontros do Grupo Tempo, Espaço e Sentidos de Constituição da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), coordenado pela Professora Maria Fernanda Salcedo Repolês, partilhamos as experiências entranhadas com o direito em nossas pesquisas e vidas. De modo que a escrita que agora apresentamos é apenas mais um des(dobra)mento dessas relações de composição que tecemos cotidianamente. E é também nossa tentativa de afirmar uma ética de lidar com direito que seja inseparável de sua estética material que é viva em nossos corpos.