Espetáculo premiado mostra o cotidiano de comunidades ribeirinhas amazônicas na UFMG

O contato com a natureza, o movimento banzeiro, o calor do sol, o vento e a chuva, elementos que compõem cenário típico de comunidades ribeirinhas, estão presentes no espetáculo de dança D’água e lama, da Cia de Artes Fiasco, de Rondônia, que será encenado nos dias 4 e 5 de outubro, às 19h30, no auditório da Escola de Belas Artes (EBA), campus UFMG Pampulha, com entrada gratuita.O espetáculo é baseado em pesquisa fotográfica feita, de 2012 a 2014, em comunidades situadas às margens do Rio Madeira, que banha os estados de Rondônia e Amazonas. A pesquisa foi realizada pela coreógrafa Gilca Lobo e pela fotógrafa Michele Saraiva, integrantes da companhia, com o intuito de “retratar o condicionamento do movimento tal qual um espelho que reflete a ânsia, o desejo e a angústia do corpo ‘beradeiro’” e de mostrar a vivência do cotidiano dos moradores da beira do rio na montagem do espetáculo.


Por meio dos elementos água e lama, as bailarinas Cecí e Gisele Stering interpretam a transmutação do corpo humano, nesse território, durante a fase da juventude, na qual se desenham movimentos de liberdade como um simples pulo para um mergulho nas águas, chegando até a maturidade, com movimentos repetitivos e rígidos, como o agachar para lavar roupa na beira do rio.
Para o diretor do espetáculo, Fabiano Barros, D’água e lama é um retrato das pessoas que vivem e sobrevivem na beira do rio. “Essas pessoas se adaptam a todas as singularidades desses territórios. Assistir ao espetáculo é uma forma de ter acesso a esse universo”, afirma.

Haverá, também, montagem da instalação da fotógrafa Michele Saraiva, cuja pesquisa deu origem à apresentação, e um bate-papo com os artistas da companhia e professores da UFMG, ao final das sessões.

A Companhia

Dirigida pelo dramaturgo Fabiano Barros e produzida por Michele Saraiva, a Cia de Artes Fiasco vem se dedicando, desde 2001, à pesquisa nas áreas de teatro, dança e performances. O foco é o cotidiano amazônico, por meio de investigação sustentada nos vários cenários étnicos, com respeito à realidade e ao imaginário dos povos, assim como na presença do artista, ferramenta essencial para o fazer criativo da companhia. Com 15 anos de trabalho e pesquisas no estado de Rondônia, a Cia de Artes Fiasco foi contemplada em 2015 com o Prêmio de Dança Klaus Vianna.

Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (31) 3409-5385, pelo e-mail fiascorondonia@gmail.com ou napágina da Companhia no Facebook. A classificação indicativa é 14 anos.

Portal UFMG

Fonte

Assessoria de Imprensa da UFMG

(31) 3409-4476 / 3409-4189

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Serviço

Espetáculo premiado mostra o cotidiano de comunidades ribeirinhas amazônicas na UFMG

Dias 4 e 5 de outubro de 2017

19h30

Escola de Belas Artes da UFMG, auditório - campus Pampulha - Av. Antônio Carlos, 6.627 - Belo Horizonte