Estudo feito por pesquisadores da UFMG e de instituição australiana conclui que proteína em excesso pode acelerar envelhecimento

Durante cinco anos, a professora Viviane Alves, do Departamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG, analisou os efeitos do excesso proteico no organismo de vermes Caenorhabditis elegans. A pesquisa teve como objetivo identificar os efeitos em longo prazo de dietas com abundância de proteínas nos organismos em geral. 

A análise da dieta em vermes foi uma das três etapas da pesquisa, que contou, ainda, com o estudo de células humanas, na Austrália, e de drosófilas, na Inglaterra, pelo Instituto de Pesquisas Médicas Sahmri. Os resultados, divulgados pela revista científica australiana Current Biology, indicam que a ingestão exagerada de alimentos proteicos (como carnes, ovos, leite e derivados) pode provocar envelhecimento precoce e doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer.

De acordo com Viviane Alves, não é necessário alarde. Alimentos com proteínas devem ser ingeridos. O importante é compreender o seu limite, que varia de organismo a organismo.

Veja os resultados da pesquisa neste vídeo da TV UFMG:  

Ficha técnica do Vídeo:

Entrevistada: Viviane Alves, professora Departamento de Microbiologia ICB
Equipe: Renato Temponi (produção e reportagem), Antônio Soares e Ravik Gomes (imagens), Kennedy Sena (edição de imagens) e Pablo Nogueira (edição de conteúdo) 

Portal UFMG

Fonte

Assessoria de Imprensa UFMG

Serviço

Estudo conclui que proteína em excesso pode acelerar envelhecimento