Estudo UFMG: dormir pouco ou demais prejudica a função cognitiva

Pesquisa realizada na Faculdade de Medicina observou melhor desempenho cognitivo em participantes que dormiam cerca de sete horas por noite

Uma pesquisa realizada pela doutora em Saúde Pública pela UFMG Tamiris Amanda Rezende, sob a orientação da professora Sandhi Maria Barreto, revela dados importantes sobre a relação entre distúrbios do sono e o desempenho cognitivo. A insônia é caracterizada pela dificuldade de iniciar o sono e mantê-lo de forma contínua durante a noite, ou pelo despertar muito antes do horário desejado. A condição pode estar relacionada a diversos fatores, como de aspectos genéticos, transtornos do humor, problemas emocionais, estresse entre outros.

Os achados de Tamiris Rezende indicaram que tanto a curta duração do sono (menos de seis horas) quanto a longa duração (mais de oito horas) estão associadas a pior desempenho cognitivo em adultos. Essa relação não é linear, mas sim curvilínea, com o melhor desempenho cognitivo observado em participantes que dormiam cerca de sete horas por noite, não havendo diferença significativa em relação ao sexo. Portanto, os participantes que dormiram menos ou mais que sete horas apresentaram um desempenho inferior nas habilidades cognitivas, como memória, fluência verbal, funcionamento executivo, além do funcionamento cognitivo global.

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Assessoria de Imprensa UFMG

Fonte

Centro de Comunicação Social da Faculdade de Medicina da UFMG

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