Exposição de Gabriel Santana no Centro Cultural UFMG propõe reflexões sobre passado, presente e futuro
O Centro Cultural UFMG convida para a abertura da exposição Futuro de um Pretérito Mais-que-Imperfeito, do artista Gabriel Santana, na segunda-feira, 11 de março, às 18h. A mostra reúne fotografias, desenhos e objetos que atravessam sua produção artística dos últimos anos, baseada em reflexões sobre passado, presente e futuro individual e coletivo. As obras poderão ser vistas até 14 de abril. O evento integra a programação do 18º Festival de Verão UFMG. A entrada é gratuita e tem classificação livre.
O nome da exposição tem relação com o tempo e, segundo o artista, “vem dialogar sobre como juntar os cacos da problemática e estilhaçada história que compartilhamos como nação, para perceber o que nos constitui no presente e, enfim, tentar construir um possível futuro”. Porém, de acordo com Gabriel Santana, “muitas vezes só os fragmentos desse passado não são suficientes para conceber futuros e se faz necessário o uso da imaginação”.
As obras de Futuro de um Pretérito Mais-que-Imperfeito trabalham com presenças e ausências, aparições e desaparecimentos, a fim de jogar com a efemeridade das situações de vida e morte das imagens e das pessoas através do tempo e do esquecimento. O público é convidado a jogar com essas produções, descobrir seus truques e experimentar construir sentidos ao refletir anseios e problemas do mundo contemporâneo.
Gabriel Santana é artista e pesquisador paraminense, residente em Belo Horizonte. Mestre pela Escola de Belas Artes da UFMG, seu trabalho se concentrou bastante na manipulação de imagens e construção de narrativas visuais artificiais, fantásticas e/ou impossíveis através da fotografia. Participou de uma residência online internacional pela Ontario College of Art and Design University (OCAD), do Canadá. Integrou exposições coletivas no Museu de Arte de Goiânia, Festival de Fotografia de Tiradentes e Expedição Fotográfica no Mercado Central. Atualmente sua pesquisa artística e acadêmica tem se voltado para objetos, aplicações virtuais e instalações que possibilitem interação com o público. Esses estudos estão relacionados ao tema da finitude humana e nas variadas maneiras que essa vulnerabilidade se projeta sobre os vivos, seja de maneira mais abstrata e filosófica, como também política e direta no trato da morte.
Abertura: 11 de março | 18h
Classificação indicativa: livre
Entrada gratuita