Feira de artesanato do Vale do Jequitinhonha vai até sábado no campus UFMG Pampulha
Amanhã haverá audiência pública sobre artesanato mineiro e apresentação da Orquestra de Choro da UFMG
Com o objetivo de expor a riqueza cultural de Minas, promover os artistas e ampliar as possibilidades de reconhecimento e comercialização de seus produtos, a UFMG promove até sábado, 11 de maio, a Feira de Artesanato do Vale do Jequitinhonha, na Praça de Serviços do campus UFMG Pampulha. Cerca de 90 expositores, de 27 municípios e 48 associações participam da feira, incluindo os povos indígena Aranã e Cinta Vermelha, do município de Araçuaí, e o Quilombo Raiz, de Presidente Kubitschek.
Até sexta o horário da feira é de 9 às 17h e no sábado, dia 11, das 9 às 14h.
Em 2019, a Feira completa duas décadas, seguindo sempre o princípio de valorizar a troca de experiências entre artesãos, universidade e comunidade local. Organizada pela Diretoria de Ação Cultural da UFMG (DAC), pela Pró-Reitoria de Extensão (Proex) e pelo Polo Jequitinhonha, a Feira, segundo Sérgio Diniz, produtor cultural da DAC e coordenador do evento, é resultado da articulação de diferentes órgãos da UFMG. “Contamos também com o apoio financeiro e logístico de diversas instituições, num entendimento de que o esforço conjunto é que constrói o êxito da feira. Um de nossos parceiros, por exemplo, é o Governo do Estado de Minas Gerais, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior”, diz.
Além da exposição e da comercialização dos produtos artesanais, a Feira conta com uma intensa programação cultural gratuita, que inclui lançamento de livro, documentário, shows e produções teatrais.
Programação cultural
A manhã da quarta-feira, 8 de maio, começa com a Audiência Pública Artesanato Mineiro: perspectiva, às 9h30, no auditório da Reitoria. Em seguida, às 12h30, haverá apresentação da Orquestra de Choro da UFMG, na Praça de Serviços. No mesmo local, na quinta-feira, 9 de maio, às 9h, será a vez da roda de conversa Salvaguarda do artesanato em barro do Vale do Jequitinhonha (IEPHA/MG). A partir das 17h30 acontecem a performance Pequenas histórias de mim mesmo, do Teatro Universitário da UFMG e o lançamento do documentário Yékity - A vida fio a fio. Nele, Marcos Diniz propõe um poema visual contado pelos habitantes do Vale do Jequitinhonha, tendo o rio como grande articulador das narrativas.
Já na sexta-feira, 10 de maio, é a vez do cantor e compositor Carlos Farias subir ao palco para o show Canções e Histórias do Brasil Profundo. Será a segunda vez que Farias se apresenta na Feira. “As canções que eu vou compartilhar com o público traduzem a mistura étnica que originou a música brasileira de raiz, influenciada pelas culturas indígena e africana e pelo folclore brasileiro” diz. Riozinho, gravado com o Coral das Lavadeiras, é o disco mais recente de Carlos, que promete emocionar o público no penúltimo dia da Feira.
8/5 (quarta-feira)
Auditório da Reitoria da UFMG
9h30 - Audiência Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais Artesanato Mineiro: Perspectiva
Praça de Serviços da UFMG
12h30 - Concerto da Orquestra de Choro da UFMG
9/5 (quinta-feira)
Praça de Serviços da UFMG
9h - Roda de conversa Salvaguarda do artesanato em barro do Vale do Jequitinhonha (IEPHA/MG)
17h30 – Performance teatral Pequenas histórias de mim mesmo (Teatro Universitário UFMG)
18h15 - Lançamento do documentário Yékity - A vida fio a fio
10/5 (sexta-feira)
Praça de Serviços da UFMG
12h30 – Show Canções e Histórias do Brasil Profundo, de Carlos Farias
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