Festival de Inverno da UFMG começa sexta-feira

Começa nesta sexta-feira, dia 20 de julho, a 50ª edição do Festival de Inverno da UFMG com programação totalmente gratuita de residências artísticas, oficinas, conferências, jornada de estudos, exposição e eventos culturais. O evento vai até dia 28 de julho no campus Pampulha e no Conservatório UFMG.

A abertura será às 18h, no auditório da Reitoria da UFMG, campus Pampulha, seguida da inauguração da exposição Clébio Maduro: Obra Gráfica, com 84 gravuras em metal e uma série inédita do premiado artista mineiro. Várias obras que estarão expostas receberam prêmios em salões de artes plásticas pelo país. A partir das 19h, a MG Big Band, formada por 18 músicos e regida pelo maestro Sergio Gomes, apresenta uma série de obras nacionais e internacionais em arranjos instrumentais vibrantes. Entre as músicas que fazem parte do repertório, estão Nova Granada (Nivaldo Ornelas), Lilia (Milton Nascimento, arranjos de Fernando Corrêa), Blackbird (Lennon e McCartney, arranjos de Gary Lindsay), Cravo e Canela (Milton Nascimento, arranjos de Mauro Rodrigues) e Hang Gliding (Maria Schneider).

As sinopses e informações de todas atividades podem ser conferidas no site www.ufmg.br/festivaldeinverno, e nas redes sociais do Festival: facebook.com/festivalufmgtwitter.com/festivalufmg e www.instagram.com/festival_ufmg.

Programação do final de semana

Sábado e domingo, 21 e 22 de julho, às 18h, o auditório da Reitoria recebe duas apresentações: a Casa Volante Teatro de Bonecos com o espetáculo Jacinta e o flautista Nilton Moreira convida o violonista Zé Paulo Becker para o show Dialogando.

Ao representar a história de uma menina de oito anos que se preocupa com o que os outros pensam, o espetáculo Jacinta parte da premissa de que o autoconhecimento e a autoestima são ferramentas fundamentais para o desenvolvimento na infância.

O espetáculo Dialogando converge com a temática do Festival e os dois músicos, intérpretes e compositores Nilton Moreira e Zé Paulo Becker dialogam através do duo de música instrumental brasileira, tornando-se uma unidade musical. Algumas das obras apresentadas estão nos discos recém-lançados Entremeando (Moreira) e Violão, amigos e canções (Becker).  

Na segunda-feira,  23 de julho, às 18h, também no Auditório da Reitoria, Rafael Macedo, vencedor do Prêmio BDMG Instrumental nas edições de 2006 e 2013, apresenta o show homônimo do disco lançado este ano Microarquiteturas. No repertório, escutaremos diferentes conexões entre a linguagem da música escrita e da música espontânea; a voz de uma personagem/performer percorrendo silêncios e paisagens ruidosas; além de um trio de rock (trocada a guitarra pelos violões de aço e nylon) associado a trio de sopros, bandoneon, vibrafone, marimba de porcelanato, percussão e vozes.

Jornada de Estudos

No sábado, dia 21 de julho, de 10h às 21h, no Conservatório UFMG, o Festival também oferece uma Jornada de Estudos que irá reunir pesquisadores e artistas a partir do tema À escuta de mundos possíveis: músicas, cenas, territórios. A proposta é oferecer um dia de discussão sobre a música no cotidiano das cidades com dois painéis temáticos, uma mesa-redonda, e a exibição de um filme.

A programação da Jornada de Estudos foi elaborada buscando apresentar uma visão abrangente de possibilidades de pesquisas sobre cenas musicais e sobre a música no ambiente urbano. Segundo a coordenadora da inciativa, a pesquisadora Lúcia Campos (UEMG/UFMG), “o objetivo desta jornada é dinamizar os estudos sobre música na universidade, tomando a música como um objeto que se situa na confluência de diferentes abordagens e de diferentes disciplinas. Ao mesmo tempo, busca conectar esses estudos à vida musical da cidade e aos diversos atores que fabricam os ‘mundos da música”, explica Campos. Para obtenção de certificado, é necessária inscrição prévia. A programação da jornada pode ser acessada aqui.

Conferência com Ione Medeiros

Na segunda-feira, 23 de julho, haverá conferência com Ione Medeiros, que participou da criação do Grupo Oficcina Multimédia em 1977, do qual assumiu a direção em 1983. Ela realizou a montagem de 23 espetáculos e coordena o Verão Arte Contemporânea além de outros eventos que realiza à frente do Grupo. Na conferência, Ione irá abordar a sua trajetória ao apresentar imagens de espetáculos importantes como Maquinária 21, Bê-a-bá BRASIL: Memória, Sonho e Fantasia e A Casa de Bernarda Alba. A partir desses registros, o público perceberá como a linguagem dessas peças foram desenvolvidas, identificando o seu aspecto diferencial, principalmente em relação a união de diferentes formas de expressão, que vão do teatro a música. A programação de todas as conferências, que ainda conta com atividades de José Miguel Wisnik, Nuno Ramos e Grace Passô, pode ser conferida em www.ufmg.br/festivaldeinverno/conferencias.

Assessoria de Imprensa da UFMG

Fonte

Assessoria de Imprensa do Festival de Inverno da UFMG

(31) 9 8303-0703

www.ufmg.br/festivaldeinverno

Serviço

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Dia 20 de julho de 2018