Grupo Sarandeiros, da UFMG, apresenta espetáculo na 47ª Campanha de Popularização de 2022

O Grupo Sarandeiros, da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) da UFMG, retorna aos palcos com o espetáculo Nos Passos do Grupo Sarandeiros, inspirado no livro homônimo com autoria de Gustavo Côrtes e Petrônio Alves. As apresentações ocorrerão nos dias 4, 5 e 6 de fevereiro de 2022, no Teatro Raul Belém Machado, e no dia 9 de fevereiro, no Teatro Centro Cultural Unimed-BH Minas Tênis Clube.

O evento integra a 47ª Campanha de Popularização do Teatro e Dança de 2022 e marca o retorno do Grupo Sarandeiros às exibições públicas que foram interrompidas em razão da pandemia de covid-19.

As entradas devem ser adquiridas no site do evento da campanha ou pelo link: https://www.vaaoteatromg.com.br/detalhe-peca/belo-horizonte/nos-passos-do-grupo-sarandeiros.

A obra apresenta o caminho percorrido pelo grupo nos últimos 20 anos, considerando a relação entre a pesquisa acadêmica, o fazer artístico e o compromisso ético com a cultura popular e com as danças tradicionais brasileiras.

Os diretores do Grupo Sarandeiros, Gustavo Côrtes e Petrônio Alves, explicam como foi o processo de elaboração do espetáculo Nos Passos do Grupo Sarandeiros.

“Na construção desse espetáculo, o Sarandeiros destaca algumas das principais danças realizadas pelo grupo, nas últimas duas décadas de existência. A ideia é apresentar a trajetória do Sarandeiros marcada pela junção de pesquisa acadêmica e elaboração artística, unindo arte e ciência com a exibição do espetáculo Nos Passos do Grupo Sarandeiros e o livro homônimo, publicado em 2021”, comentaram.

História

O Sarandeiros, anteriormente denominado Grupo de dança experimental da Escola de Educação Física da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, nasceu em 1980, coordenado pelas professoras Vera Soares e Marilene Lima, para alunos do curso de Educação Física. Em 1987, passou a se chamar Grupo Sarandeio e apresentava uma produção artística basicamente de danças internacionais, com apresentações no âmbito da Universidade. Com a aposentadoria das duas professoras em 1995, o grupo retomou os trabalhos em 1997, com a chegada do professor Gustavo Côrtes que, com novas ideias e propostas, ampliou o acesso ao grupo, abrindo as atividades do Sarandeio para pessoas de fora da Universidade, transformando-o em um grande projeto de extensão universitária. Desde então, o trabalho assumiu diferentes perspectivas, mantendo seu viés acadêmico e extensionista e ampliando sua atuação na cena artística e cultural municipal, estadual, nacional e internacional. As mudanças foram decorrentes de um fazer artístico em constante devir, tendo sempre como local privilegiado a cultura popular por meio das danças do Brasil, reconhecendo o valor dos saberes tradicionais, e dos modos de expressão de seus povos.

As obras do grupo sempre se ancoraram em uma prática de pesquisa cuidadosa e rigorosa, o que possibilitou provocar, tanto na academia quanto no público, reflexões importantes sobre a diversa e controversa cultura popular brasileira. Além disso, o desenvolvimento do trabalho teórico tencionou a cena artística, ao produzir novos lugares para uma dança que não se enquadrava nos grupos denominados Parafolclóricos – aqueles que apresentam folguedos e danças folclóricas cujos integrantes não são portadores das tradições representadas –, mas também não abandonava a tradição como seu objeto de cena. Com uma produção cultural intensa, 16 turnês internacionais e uma participação ativa no Brasil e no exterior, o Sarandeiros se consolidou, nos últimos anos, como um dos maiores e melhores grupos de danças brasileiras no país, por meio de um trabalho exemplar de pesquisa e divulgação das manifestações populares nacionais.

A inspiração inicial para a delimitação do tema dessa apresentação partiu do desejo de apresentar o processo metodológico e o trabalho de criação do Sarandeiros, por meio das pesquisas norteadoras dos espetáculos produzidos a partir de 1997. Nessa obra, serão abordadas algumas danças dos seis últimos espetáculos construídos pelo Sarandeiros, explicitando os caminhos metodológicos traçados e as danças traduzidas para as artes da cena a partir das pesquisas realizadas. Cada espetáculo permite compreender as diferentes formas dos trabalhos coreográficos executados pelo grupo, sempre em diálogo constante com novos processos metodológicos de criação, elaborados a partir das experiências práticas. Refletir sobre os elementos produzidos a partir das pesquisas realizadas e os caminhos que levam aos processos de criação de cada projeto artístico do Sarandeiros nos últimos 20 anos consistem em elemento fundamental para compreensão do objetivo do espetáculo Nos passos do grupo sarandeiros.

Serviço

Autor: Gustavo Cortes e Petrônio Alves

Diretor: Gustavo Cortes e Petrônio Alves

Produtor: Diogo Silveira

Sinopse: ao completar 40 anos de trajetória, o Sarandeiros da UFMG apresenta um espetáculo que faz uma retrospectiva de danças marcantes do grupo, coreografadas nos últimos 20 anos. Ao revisitar as obras: Aquarela Brasileira, Profano e Sagrado, Memórias de Meio Milênio, Dança Brasil, Gerais de Minas, e Quebranto, com 40 artistas em cena, o Sarandeiros reconstrói sua história, reafirmando seu compromisso e dedicação aos estudos do folclore no Brasil.

Elenco: Ana, Andréia, Barbara, Bruna, Carol, Cecília, Christian, Cristina, Diego, Diogo, Douglas, Gerson, Gustavo, Iago, Izabela, João, Júlia, Larissa, Laura, Laysa, Lívia, Luísa Santos, Luiza Belico, Luiza Ralo, Marcela Mendes, Marcela Silva, Mariana, Marcos, Michele, Palloma, Pedro Barbosa, Pedro Menegasse, Petrônio, Raquel, Thaís, Tiago, Victor e Yasmin.

Sarandeiros nas redes sociais:

Site: http://projetos.eeffto.ufmg.br...

Instagram e Facebook: @sarandeiros

Assessoria de Imprensa UFMG

Fonte

Assessoria da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG

(31) 9 8647-4879

http://www.eeffto.ufmg.br/

Serviço

Espetáculo 'Nos Passos do Grupo Sarandeiros'

4, 5, 6 e 9 de fevereiro de 2022

Teatro Raul Belém Machado e, no dia 9 de fevereiro, no Teatro Centro Cultural Unimed-BH Minas Tênis Clube