Inscrições para oficinas e residência criativa do Festival de Verão da UFMG estão abertas
Estão abertas as inscrições para oficinas e uma residência criativa do 12º Festival de Verão da UFMG, que tem como tema Universos Expandidos, e acontece de 5 a 8 de fevereiro. As atividades ocorrem no Centro Cultural da UFMG, Conservatório UFMG e Espaço do Conhecimento UFMG.
As inscrições, no valor de 20 reais, podem ser feitas no site do Festival, até o dia 4 de fevereiro. No dia 5 fevereiro, interessados também podem fazer inscrições presencialmente na secretaria do Festival, que vai funcionar no Centro Cultural da UFMG.
Residência criativa: cartografias afetivas para crianças - 90 anos UFMG propõe atividades com e para crianças ao andar pela região Centro-Sul de Belo Horizonte, investigando e inventando modos de cartografar experiências vividas nos edifícios da UFMG. A residência será ministrada pelo professor e arquiteto Adriano Mattos e o ator e pesquisador Gabriel Castro Cavalcante.
Oficinas
Em Criação de material didático para práticas de musicalização para surdos, com o Flávio Teixeira, o objetivo é criar um material didático de musicalização voltado para a comunidade surda, pensando na estrutura lexical, morfológica e semântica própria da língua de sinais brasileira (Libras), abordando o tema de forma acessível para o surdo que tenha vontade de aprender e se desenvolver musicalmente.
A oficina Expansão de si através das HQs, de Gilson Ribeiro, trabalha com assimilação e manejo de recursos das histórias em quadrinhos para a expressão e transmissão de vivência do dia a dia, reflexões, devaneios, memórias dos(as) alunos(as).
Imagens pro-vocadas: processo criativo compartilhado em artes visuais, do professor Genesco Alves, propõe experimentações com diferentes modalidades artísticas, norteadas por um processo de criação colaborativo, em que os participantes são convocados a compartilhar suas experiências e visões de mundo.
Na oficina A prática da letra e a experiência da palavra subtraída: o mundo, a loucura, o poema, das professoras Janaína de Paula e Maraíza Labanca, é proposto o encontro com a palavra poética a partir do gesto de subtração, enxugamento e redução.
Em Corporeidades afro-brasileiras e africanas, a bailarina afro, capoeirista e arte-educadora Júnia Bertolino trabalha movimentos corporais, cantos e ritmos que despertem uma consciência corporal individual e coletiva, trazendo uma interação homem, identidade e natureza, a partir de vivência com a dança, o diálogo e a troca, refletindo sobre o ser humano e a sua interação com a cultura.
Espiritualidade indígena e bem viver, com a pesquisadora e indígena da etnia Kambiwá-PE Avelin Buniacá Kambiwá, apresenta, através da Nhengaturupi (“palavra boa”), a espiritualidade indígena do sertão pernambucano e a forma de organizar e pensar o mundo.
A oficina Eu vivo sempre no mundo da lua, com a professora Márcia Lousada, tem como objetivo proporcionar às participantes a oportunidade de reconhecer como os ciclos lunares influenciam a nossa vida, com especial atenção a vida das mulheres.
Hoje grafo no espaço, da artista-pesquisadora Cinara de Araújo, trabalha com a escrita de pequenos textos, ensaios de biografema (pequena, mínima biografia), que serão traduzidos para nova sulcagem ou inscrição no espaço.
Meios de comunicações utilizados com pessoas surdocegos, de Eliane Ribeiro, apresenta informações e experiências consistentes e participativas entre pessoas que têm deficiência e não deficientes, apresentando tipos de comunicações e toques utilizados com a pessoa surdocego.
A oficina da Olhando sem olhos, da professora Anamaria Fernantes, trata-se do compartilhamento do processo de criação do projeto “Olhando sem olhos”, que tem como centro trilhar um caminho investigativo para produzir uma obra coreográfica sem que os espectadores façam uso de seus olhos.
Mais detalhes sobre cada uma das oficinas e os seus professores podem ser acessadas aqui. Todas as oficinas possuem vinte vagas, com exceção de Criação de material didático para práticas de musicalização para surdos, que oferece 12 vagas, e Meios de comunicações utilizados com pessoas surdocegos e Olhando sem olhos, que oferece 16 vagas.
Além das oficinas, a 12ª edição do Festival promoverá palestras, intervenção, exposição e apresentações artísticas. Essas atividades são gratuitas. A programação completa está disponível em www.ufmg.br/festivaldeverao.
Serviço:
Festival de Verão da UFMG – Oficinas e residência criativa
Período: 5 a 8 de fevereiro
Local: Conservatório UFMG (Avenida Afonso Pena, 1534), Centro Cultural da UFMG (Avenida Santos Dumont, 174) e Espaço do Conhecimento UFMG (Praça da Liberdade)