O ano de 2022 começou com aumento no custo de vida e da cesta básica em Belo Horizonte. O produto de maior contribuição para o aumento no custo de vida em janeiro foi o empregado doméstico, com alta de 10,18%. É o que mostram as pesquisas realizadas pelo Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de MG (Ipead) da UFMG referentes ao mês de janeiro. Os estudos completos podem ser encontrados no site do Ipead.

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) revelou uma alta de 2,00% no custo de vida na capital mineira. O resultado foi obtido a partir da pesquisa de preços dos produtos/serviços que são agrupados em 11 itens agregados. Os maiores destaques em termos de variação, além do empregado doméstico, foram as altas de 10,25% para Alimentos in natura, 3,08% para Despesas pessoais, 2,70% para Artigos de residência, 2,54% para Transporte, comunicação, energia elétrica, combustíveis, água e IPTU e 1,21% para Saúde e cuidados pessoais. No sentido oposto, destaca-se a queda de 1,71% para Bebidas em bares e restaurantes.

A inflação acumulada nos últimos 12 meses está em 10,79%. Destaca-se que para o ano de 2022 a meta definida pelo Conselho Monetário Nacional é igual a 3,50%, podendo variar entre 2,00% e 5,00%. O custo da cesta básica apresentou aumento de 4,66%, custando R$ 637,20 no mês. Os principais responsáveis por esse aumento foram a batata inglesa (33,13%), o chã de dentro (4,00%) e o tomate santa cruz (18,51%).

A taxa Selic continua em 9,25% ao ano, desde a última reunião realizada pelo Comitê de Política Monetária (COPOM), entre os dias 07 e 08 de dezembro de 2021. As taxas médias de juros praticadas para pessoa física apresentaram queda na maioria dos setores ao serem comparadas às taxas do mês anterior.

Sobre o Ipead

A Fundação Ipead é uma entidade sem fins lucrativos, credenciada pelo Ministério da Educação – MEC e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – MCTIC, como fundação de apoio à Faculdade de Ciências Econômicas – Face da UFMG.