Ipead/UFMG: Belo Horizonte tem a maior queda no custo de vida desde implantação do Plano Real
Capital mineira registra, em agosto, variação negativa no custo da cesta básica e no valor da gasolina
O custo de vida em Belo Horizonte, medido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), teve a sua maior queda desde a implantação do Plano Real, com um recuo de 1,09% no mês de agosto. O produto de maior contribuição para a redução do custo de vida foi a Gasolina Comum, com queda de 13,44% no mês. O resultado foi obtido a partir da pesquisa de preços dos produtos/serviços realizada pelo Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de MG (Ipead/UFMG). Os estudos completos podem ser encontrados no site do Ipead.
Os maiores destaques, em termos de variação, foram as quedas de 3,96% para Transporte, Comunicação, Energia Elétrica, Combustíveis, Água e IPTU, 3,66% para Bebidas em bares e restaurantes, 3,21% para Alimentos in natura, 1,71% para Alimentação em restaurante, 1,64% para Artigos de residência e 1,24% para Vestuário e complementos. No sentido oposto, destacam-se as altas de 1,61% para Alimentos industrializados e 1,00% para Encargos e manutenção.
A inflação acumulada nos últimos 12 meses está em 9,06% e o custo da cesta básica apresentou recuo em agosto de 1,82%, custando R$ 667,11. Os principais responsáveis por esse recuo foram a Banana caturra (6,98%), Batata inglesa (14,01%) e o Tomate (9,19%).
A taxa Selic subiu para 13,75% ao ano, desde a última reunião realizada pelo Comitê de Política Monetária (COPOM) entre os dias 2 e 3 de agosto. A maioria das taxas médias de juros praticadas para captação no mês de agosto apresentaram alta em relação ao mês anterior.
O Índice de Confiança do Consumidor (ICC-BH) atingiu, no mês de agosto, 37,99 pontos, uma alta de 8,93%.
Sobre o Ipead
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