Ipead UFMG: custo de vida sobe em Belo Horizonte, mas preço da cesta básica cai
O custo de vida em Belo Horizonte, medido pelo índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-BH), subiu 0,55% em julho contra 1,23% em junho de 2024. Por outro lado, o custo da cesta básica apresentou queda de 4,51% e passa a custar R$ 700,56. As conclusões são dos estudos do Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de MG (Ipead/UFMG). Todos os dados podem ser conferidos no site do Ipead.
A inflação sentida pelas famílias de um a cinco salários mínimos, captada pelo índice de Preços ao Consumidor Restrito (IPCR), subiu 0,27% em julho contra 1,14% no mês anterior. A inflação acumulada nos últimos 12 meses pelo IPCA-BH está em 7,80% e pelo IPCR está em 7,31%.
Os preços das excursões, gasolina comum e tarifa de energia elétrica residencial contribuem para alta da inflação. Já a queda nos preços do tomate, batata inglesa e bijuteria ajudaram a segurar a alta.
Custo da cesta básica em Belo Horizonte
Atualmente, o custo da cesta em Belo Horizonte representa o equivalente a 49,61% do valor de um salário mínimo. A última vez que a cesta custou menos que 50% do salário-mínimo foi em outubro de 2020, quando representava 49,84% do valor do salário mínimo à época. Os principais responsáveis pela queda do custo foram o tomate (-39,69%), a batata inglesa (-15,76%) e o pão francês (-1,56%).
Sobre o Ipead
A Fundação Ipead é uma entidade sem fins lucrativos, credenciada pelo Ministério da Educação – MEC e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – MCTIC, como fundação de apoio à Faculdade de Ciências Econômicas – Face da UFMG.