Ipead UFMG: fevereiro termina com alta no custo de vida e queda na confiança do consumidor de BH
O custo de vida em Belo Horizonte voltou a aumentar no mês de fevereiro, com alta de 0,21%. O resultado foi obtido a partir da pesquisa de preços dos produtos/serviços realizada pelo Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de MG (Ipead/UFMG). O produto de maior contribuição para o aumento foi o condomínio residencial, que subiu 2,14%. O Índice de Confiança do Consumidor atingiu 33,72 pontos, uma queda de 3,53%. Os estudos completos podem ser encontrados no site do Ipead.
Medido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e pelo Índice de Preços ao Consumidor Restrito (IPCR), o aumento no custo de vida também foi motivado pelas altas de 9,60% para alimentos in natura, 3,54% para bebidas em bares e restaurantes e 1,21% para encargos e manutenção. No sentido oposto, destaca-se a queda de 4,48% para vestuário e complementos.
A inflação acumulada nos últimos 12 meses está em 10,68% e o custo da cesta básica subiu 1,28%, custando R$ 645,36 em fevereiro. Os principais responsáveis por esse aumento foram o tomate Santa Cruz (4,73%), feijão carioquinha (9,39%) e a batata inglesa (19,58%).
A taxa Selic subiu para 10,75% ao ano, desde a última reunião realizada pelo Comitê de Política Monetária (COPOM). As taxas médias de juros praticadas para pessoa física no mês de fevereiro apresentaram altas em alguns setores e quedas em outros ao serem comparadas às taxas observadas no mês anterior.
Sobre o Ipead
A Fundação Ipead é uma entidade sem fins lucrativos, credenciada pelo Ministério da Educação – MEC e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – MCTIC, como fundação de apoio à Faculdade de Ciências Econômicas – Face da UFMG.