Ipead UFMG libera balanço econômico de 2023 em Belo Horizonte
Impulsionada pela alta na alimentação, inflação foi superior à de 2022
O ano de 2023 em Belo Horizonte foi de alta nos valores referentes à alimentação, tanto em restaurantes quanto para consumo de alimentos in natura. Além disso, a inflação na capital mineira foi mais de 6% superior à do ano anterior. Esses e outros dados estão disponíveis no Balanço referente ao ano de 2023, disponibilizado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de MG (Ipead) da UFMG. O detalhamento pode ser conferido no site do Ipead.
A inflação em Belo Horizonte em 2023, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), foi de 6,80%, enquanto a de 2022 foi de 6,33%. Medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Restrito (IPCR), a inflação foi 18% menor para as famílias que recebem até cinco salários mínimos.
O grupo Alimentação obteve variação positiva de 4,72%, o que gerou uma contribuição de 0,82 ponto percentual para a inflação anual. As maiores altas do ano foram alimentação em restaurante (11,10%) e alimentos in natura (9,72%). Já a alimentação na residência subiu apenas 0,49% no ano. Entre os itens de alimentos, o azeite teve a maior elevação (60,63%) e o óleo de soja a maior queda (-27,95%). Carnes ficam mais baratas em 2023: frango (-12,45%), músculo (-13,93%), alcatra (-7,62%), peito de frango (-8,15) e contra filé (-9,53%). As frutas ficam mais caras: melancia (56,78%), laranja (50,86%), maçã (11,63%) e banana-prata (10,19%).
A energia elétrica subiu 28,03%, sendo o maior aumento dos itens não-alimentares. Já o gás de cozinha teve queda de 6,88%. E, após as flutuações ao longo do ano, a gasolina teve alta acumulada de 11,20% no ano.
Sobre o Ipead
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