O custo de vida em Belo Horizonte segue em alta, apontam as pesquisas realizadas no mês de julho pelo Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de MG (Ipead/UFMG). Desta vez, o maior responsável pelo aumento foi o item Refeição, que subiu 4,40% no mês. A alta também atingiu o custo da cesta básica, que havia caído em junho. Seguem abaixo os destaques do mês. Os estudos completos podem ser encontrados no site do Ipead.

O custo de vida em Belo Horizonte, medido pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e pelo Índice de Preços ao Consumidor Restrito (IPCR), avançou, apresentando um aumento de 0,54% no mês de junho. Além da subida no valor da Refeição, os maiores destaques, em termos de variação, foram as altas de 3,83% para Alimentação em restaurante, de 2,70% para Alimentos elaboração primária, de 1,31% para Bebidas em bares e restaurantes e de 1.14% para Produtos administrados.

No sentido oposto, destacam-se as quedas de 2,82% para Alimentos in natura, de 2,68% para Saúde e cuidados pessoais e de 2,67% para Vestuário e complementos.

A inflação acumulada nos últimos 12 meses está em 8,62%. Destaca-se que para o ano de 2021 a meta definida pelo Conselho Monetário Nacional é igual a 3,75%, podendo variar entre 2,25% e 5,25%.

Após queda no mês anterior, o custo da cesta básica apresentou alta de 2.66% em julho, com custo de R$ 568,27. Os principais responsáveis por essa alta foram o Tomate santa cruz (26,13%), o Chã de dentro (2,43%) e o Leite pasteurizado (8,15%). A cesta básica continua apresentando uma alta variação acumulada igual a 23,06% nos últimos 12 meses.

A taxa Selic continua em 4,25% ao ano desde a última reunião realizada pelo Comitê de Política Monetária (COPOM), entre os dias 15 e 16 de junho de 2021. Todas as taxas praticadas para pessoa jurídica apresentaram alta. Entre as taxas de captação, praticamente todas apresentaram alta em relação ao mês anterior.

Sobre o Ipead

A Fundação Ipead é uma entidade sem fins lucrativos, credenciada pelo Ministério da Educação – MEC e pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações – MCTIC, como fundação de apoio à Faculdade de Ciências Econômicas – Face da UFMG.