“Lá nas matas tem”: filme da UFMG é selecionado para festival em Curitiba
Produção foi escolhida entre 190 longas brasileiros para compor programação
Dirigido pelos professores da UFMG César Guimarães, do Departamento de Comunicação Social, e Pedro Aspahan, da Escola de Belas Artes (EBA), no âmbito da Formação Transversal em Saberes Tradicionais, o filme Lá nas matas tem (2022) foi selecionado para o festival internacional Olhar de Cinema de Curitiba. As exibições presenciais estão previstas para os dias 17 e 19 de junho, no Cineplex 4, na capital paranaense. Os ingressos estarão à venda na bilheteria.
Lá nas matas tem foi escolhido entre 190 longas brasileiros para compor a programação de uma mostra especial, que, segundo o festival, “constitui-se em espaço livre para filmes brasileiros e internacionais, com temas, grandes nomes e produções nacionais incontornáveis”.
O filme nasceu de um curso sobre as artes das performances tradicionais, em que mestras e mestres do Reinado do Rosário e da Umbanda foram desafiados a criar performances para serem filmadas junto com professores e estudantes da UFMG. A estreia do filme ocorreu durante o forumdoc.bh.2022.
Mata, memória e fé
"Uma voz ecoa por entre as matas, entoando versos de memória e de fé. Com o cuidadoso registro de performances e rituais que se constroem em relação direta com a câmera e o fazer fílmico, a história colonial brasileira é revisitada por meio de movimentos coletivos de cura e resistência ancestral", informa a sinopse do filme.
Por meio da criação compartilhada de cenas e performances com mestres do Reinado do Rosário e da Umbanda, o filme retrata saberes ancestrais nos gestos, palavras, danças e cantos de Pedrina de Lourdes Santos, capitã do terno de Massambike de Nossa Senhora das Mercês, de Maria Luiza Marcelino, zeladora do Centro Espírita Caboclo Pena Branca, e de Mestre Bengala, capitão da guarda de congo do Reinado de Nossa Senhora do Rosário.
Mais informações estão disponíveis no site do festival.