Minicurso sobre lutas de mulheres negras no contexto da afro-diáspora integra Novembro Negro UFMG
Atividade, que acontece no dia 18 de novembro, abordará o protagonismo dessas mulheres nas diversas profissões e práticas de cuidado
O coletivo SUStenta UFMG promove, como parte da programação do Novembro Negro, o minicurso Yalodês do cuidado: como mulheres negras e indígenas protagonizam práticas do cuidado desde a ancestralidade até os dias atuais. A atividade acontece no dia 18 de novembro, às 19h, no canal do YouTube da Rede SUStenta, com tradução simultânea em libras. As vagas são limitadas e as inscrições, gratuitas, estão disponíveis via plataforma Sympla. Haverá lista de presença para emissão de certificado.
O minicurso promoverá um momento de debates sobre os avanços na luta política e o reconhecimento do protagonismo de mulheres negras nas mais variadas profissões, funções, práticas de cuidado e de cura desde a ancestralidade até os dias atuais. Yalodê, palavra em Yorubá, significa "dona do grande poder feminino" e representa a proposta de homenagear as mulheres negras que seguem cuidando do Brasil. O evento é direcionado a mães, avós, mestras, líderes comunitárias, técnicas de enfermagem, técnicas de odontologia, técnicas de nutrição, agentes comunitárias de saúde, cuidadoras, diaristas, enfermeiras, nutricionistas, médicas, fisioterapeutas, psicólogas e demais interessados.
Novembro Negro
Novembro é o mês da consciência negra, momento importante para se refletir sobre temas como racismo, inclusão e pertencimento. Pensando nisso, desde 2018, as instâncias, entidades e coletividades da UFMG confluem esforços para a construção coletiva de uma agenda única de eventos, propostos pela comunidade acadêmica. O objetivo principal é promover o senso de pertencimento à Universidade, celebrando a negritude e impulsionando reflexões acerca de nossas relações raciais em intersecção com outras dimensões identitárias. Com o tema Corpos e vozes que se afirmam, o Novembro Negro de 2021 faz um convite para reflexões acerca da importância de consolidar e ampliar ações afirmativas de acesso e permanência nas universidade públicas do país, visibilizando a presença de pessoas negras e evidenciando a pluralidade que compõe o espaço coletivo.
O minicurso que integra o Novembro Negro UFMG tem o apoio da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Prae/UFMG) e do Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (Nai/UFMG). Mais informações: sustenta.ufmg@gmail.com / @sustenta.ufmg.