Mostra do Centro Cultural UFMG incentiva produção e pesquisa cinematográfica na região baiangoneira
Nos dias 3, 10, 17 e 31 de agosto, sempre às 19h, o Centro Cultural UFMG recebe a exibição de curtas-metragens premiados no CineBaru – Mostra Sagarana de Cinema, assim como filmes produzidos durante as residências artísticas em audiovisual do Meu Cinema, Nosso Território.
A mostra tem como objetivo estimular a produção e a pesquisa cinematográfica na região baiangoneira – território que abrange os estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais e o Distrito Federal – bem como promover a memória, a diversidade, as tradições e as lutas dos povos do sertão-cerrado. O evento integra o projeto CineCentro, tem a entrada gratuita e a classificação livre.
As quatro sessões foram estruturadas considerando a necessidade de trazer novos olhares para os seguintes temas: meio ambiente e comunidades tradicionais; mulheres no audiovisual; cinemas negro e indígena; cinema, território e direitos humanos. Mais de 30 obras retratam aspectos do referido território e, a partir do cinema regional, busca-se provocar o pensamento crítico e a empatia por essas narrativas sensíveis urgentes.
Programação da mostra:
3 de agosto – Meio ambiente e comunidades tradicionais
Fi de Quem? – Ficção | Direção: Karla Vaniely
A Retirada para um Coração Bruto – Ficção | Direção: Marco Antonio Pereira
Aldeia do Cachimbo – Documentário | Direção Coletiva
Reduto – Experimental | Direção: Michel Santos
Tô Esperando Você Voltar – Ficção | Direção: Marina Lavarini
A Viagem de Ícaro – Documentário | Direção: Kaco Olimpio e Larissa Fernandes
Duração total dos curtas-metragens: 74 minutos.
10 de agosto – Mulheres no audiovisual
Ainda sangro por dentro – Ficção | Direção: Carlos Segundo
Do que aprendi com minhas mais velhas – Documentário | Direção: Onisajé e Susan Kalik
Motriz – Documentário | Direção: Taís Amordivino
Michele de Michele mesma – Documentário | Direção: Michele Menezes
Angela – Ficção | Direção: Marília Nogueira
Barro Santo - Mão é Fé – Documentário | Direção: Pê Coelho
Duração total dos curtas-metragens: 107 minutos
17 de agosto - Cinemas Negro e Indígena
Tança – Documentário | Direção: Irmandade dos Atores da Pândega, Associação Quilombola Mato do Tição
O Bastão e o Rosário – Documentário | Direção: Ana Luísa Cosse
Tudo que é apertado rasga – Documentário | Direção: Fábio Rodrigues Filho
Meia lata D’ água ou Lagarto camuflado – Documentário | Direção: Plínio Gomes
Onde aprendo a falar com o vento – Documentário | Direção: André Anastácio e Victor Dias
Duração total dos curtas-metragens: 109 minutos
31 de agosto - Meu Cinema, Nosso Território
Ser Dançante – Dir. Leandra Leandro
Vazão – Direção: Karla Vaniely
Travessia – Direção: Lucas Bois
O Melhor Lugar Do Mundo – Direção: Luís Xavier
Mulambo Eu – Direção: Jésus Ricardo
Chamadas – Direção: Sâmylla Alves Santos
Erê – Direção: Lucas Campos
Folia – Direção: Nan Ferresi
Mina – Direção: Gleydson Mota
Quem Tem Direito Ao Silêncio – Direção: Danillo Lisboa
Feja – Direção: Rebeca Benchouchan Alto Paraíso de Goiás
.Li – Direção: Fernanda Maia
Libertô – Direção: Ana Cordeiro
O Que É Saudades – Direção: Uriel Filipe Marques Silva
Deriva – Direção: Elivelton Ferreira Tomaz, João Gabriel Coura de Marins, Keila Moraes Rodrigues, Layane Farias Almeida e Maria Clara de Almeida Costa
Andarina - Por Uma Terra Inventada - Direção: Isabella Atayde Henrique, Maria Miranda, Simone Veloso e Diego Zanotti (MG)
Duração total dos curtas-metragens: 41 minutos
CineBaru – Mostra Sagarana de Cinema e Meu Cinema, Nosso Território
O CineBaru – Mostra Sagarana de Cinema celebra a memória, a diversidade, as interfaces socioambientais, as tradições e as lutas dos povos do sertão-cerrado. É o maior festival de cinema do noroeste mineiro, que neste ano chega a sua sétima edição, ocupando a Vila de Sagarana, município de Arinos, em Minas Gerais. Durante esses anos de atividade foram exibidos mais de 200 filmes.
O Meu Cinema, Nosso Território surgiu em 2021 como um braço formativo do CineBaru, dedicado a realizar oficinas virtuais e residências artísticas com o objetivo de formar novos realizadores audiovisuais e estimular a produção cinematográfica local. Sua missão é trazer um olhar sensível para os territórios a partir dos direitos humanos, priorizando temas como tradição, cidade e sertão, mulheres no sertão, meio ambiente e cinema, e ativismo.
Classificação indicativa: livre
Entrada gratuita