Equipamento fabricado por empresa sediada no BH-TEC pode revolucionar a pesquisa em nanomateriais

Um grupo de egressos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) está protagonizando um marco na ciência brasileira. Historicamente dependente de tecnologia estrangeira, o Brasil, dessa vez, percorrerá o caminho inverso: vai exportar um instrumento científico de ponta, de alto valor agregado. O destino: a Alemanha, centro de referência em instrumentação científica.

A tecnologia em questão é um nanoscópio desenvolvido pela empresa mineira FabNS que contém um diferencial único em todo o mundo: uma nanoantena capaz de gerar resultados sem precedentes. O equipamento gera imagens de altíssima resolução espacial e poderá revolucionar a pesquisa em nanomateriais, como a produzida com o grafeno. “A tecnologia pode proporcionar avanços disruptivos em nanotecnologia. Sua exportação rompe com o histórico de importações de alto valor de instrumentos científicos ", resume o CCO (diretor comercial) da FabNS, Taiguara Tupinambás. 

A FabNS é uma espécie de spin-off originária do LabNS, o Laboratório de Nanoespectroscopia do Departamento de Física do Instituto de Ciências Exatas (ICEx) da UFMG. Atualmente, está sediada no BH-TEC, o Parque Tecnológico de Belo Horizonte, que tem a UFMG como uma das fundadoras.

O equipamento, que saiu do BH-TEC no início da tarde desta segunda-feira, dia 6, será recebido pela Universidade Humboldt de Berlim, na Alemanha. 

Os sócios da empresa estão disponíveis para entrevistas. 

Pasta com fotos do equipamento e da equipe e com vídeos do transporte:
https://drive.google.com/drive...