Oficina do Festival de Verão da UFMG ensina os segredos da ‘culinária viva’
O conceito de Alimentação Viva preconiza o uso de alimentos extraídos diretamente da terra, sem passar por processos de congelamento ou cozimento superior a 40ºC. Cruzinhar – descobrindo uma forma viva de cozinhar – oficina de alimentação viva(fotos em anexo) pretende ensinar este tipo de culinária durante o 11º Festival de Verão da UFMG, que acontece de 20 a 23 de fevereiro no Conservatório da UFMG, Centro Cultural da UFMG, Espaço do Conhecimento UFMG e Centro Comunitário da Ocupação Rosa Leão (Bairro Zilah Spósito). A oficina será neste Centro.
As inscrições para esta e outras oficinas custam 20 reais e podem ser feitas no no site da Fundep.
A programação completa está no site.
Segundo Laurita Casagrande, adepta da Alimentação Viva há oito anos e professora da oficina, esse modelo de nutrição, que exclui arroz e o feijão, base das refeições dos brasileiros, ainda é pouco conhecido no Brasil.
“Pretendemos dar visibilidade aos benefícios que os alimentos possuem e levar esse estilo de vida às pessoas. É importante que elas descubram o alimento fresco e vivo, pois dessa forma terão acesso a novas formas de qualidade de vida e de saúde”, explica.
Os participantes vão aprender a preparar pratos inspirados nessa culinária que, segundo Casagrande, aproveita tudo que as plantas absorvem da terra e do ar. “Vamos ensinar receitas simples, mostrando opções que podem ser incluídas no cotidiano das pessoas. A alimentação viva desintoxica. Mesmo que a pessoa não a adote para a vida, às vezes, é interessante fazer esse tipo de dieta”, diz ela.
A atividade também pretende provocar reflexões sobre como é possível criar ambientes sustentáveis com construção de hortas coletivas e com o conhecimento de plantas alimentícias não convencionais. A oficina é destinada a pessoas com mais de 12 anos interessadas em culinária saudável e na cura por meio da alimentação e dos recursos naturais.