Paisagem imaginada e poder religioso: pesquisa da UFMG analisa projeto da Catedral Cristo Rei

O projeto da catedral foi um dos últimos de Oscar Niemeyer; trabalho é tema do novo episódio do ‘Aqui tem ciência’, da Rádio UFMG Educativa

Uma pesquisa desenvolvida da UFMG analisou o projeto da Catedral Cristo Rei. Em construção no bairro Juliana, na região Norte de BH, a edificação foi um dos últimos projetos do arquiteto Oscar Niemeyer. A proposta da construção de uma catedral para a capital mineira existe desde as primeiras décadas do século 20. A história remonta à instalação da diocese de Belo Horizonte, em 1921, pelo primeiro arcebispo, Dom Antônio dos Santos Cabral.

Em sua dissertação de mestrado Paisagem imaginada e poder religioso: a catedral como espelho, defendida no Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo da UFMG, Luiz Felipe César comparou o projeto de Niemeyer com o do arquiteto austríaco Clemens Holzmeister, da década de 1940, que não chegou a ser concluído. 

Um dos conceitos trabalhados pelo pesquisador é o de “paisagem imaginada”, ou seja, aquela paisagem que se vê não apenas pelas transformações materiais e concretas, mas também pelo olhar, pelas sensações e imaginários de quem observa e pelas ideologias dominantes que a edificam. Segundo Luiz Felipe César, os dois projetos também se aproximam de outro conceito, o de ícone arquitetônico e urbanístico, que associa os poderes político e religioso à construção de um monumento.

Saiba mais no novo episódio do Aqui tem ciência.

Raio-x da pesquisa:

Dissertação: Paisagem imaginada e poder religioso: a catedral como espelho

O que é: dissertação de mestrado que analisa, com base em estudo de caso sobre o projeto da Catedral Cristo Rei, em Belo Horizonte, a chamada paisagem imaginada, ou seja, aquela que se lê não apenas pela análise das transformações materiais e concretas, mas também pelo olhar do sujeito observador e das ideologias dominantes

Pesquisador: Luiz Felipe César Martins de Brito

Programa de Pós-graduação: Arquitetura 

O episódio 96 do programa Aqui tem ciência tem apresentação de Vinicius Luiz, com produção de Alessandra Ribeiro. Os trabalhos técnicos são de Breno Rodrigues. O programa é uma pílula radiofônica sobre estudos da UFMG e abrange todas as áreas do conhecimento. A cada semana, a equipe da Rádio UFMG Educativa apresenta os resultados de um trabalho de pesquisa desenvolvido na Universidade. 

Aqui tem ciência fica disponível em aplicativos de podcast, como o Spotify, e vai ao ar na frequência 104,5 FM, às segundas-feiras, às 11h, com reprises às quartas-feiras, às 14h30, e às sextas-feiras, às 20h.

Assessoria de Imprensa UFMG

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Assessoria de Imprensa UFMG