Pesquisa da UFMG aponta que conflitos ameaçam territorialidade dos povos tradicionais do Norte de Minas

Comunidades mantêm relações com o ambiente e com os recursos naturais que divergem da lógica do agronegócio e do Estado

O Parque Estadual da Mata Seca, no Norte de Minas, é habitado por comunidades tradicionais, que mantêm uma convivência pouco harmoniosa com o agronegócio e com o Estado, responsável pela gestão da unidade. A raiz dos conflitos está nas diferentes lógicas de relação com o ambiente e de apropriação dos recursos naturais, segundo pesquisa realizada no Mestrado em Sociedade, Ambiente e Território, que é mantido em parceria entre o Instituto de Ciências Agrárias (ICA) da UFMG e a Universidade Montes Claros (Unimontes). 

A autora da pesquisa, Júlia Veloso, é a entrevistada do programa Veredas da Ciência: pesquisas e projetos do Norte de Minas, que foi ao ar nesta semana pela Rádio UFMG Educativa Montes Claros. A produção e a reportagem são de Amanda Lelis.

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