Pesquisa da UFMG estuda o uso do yoga e meditação na melhora do sono e da saúde mental
Durante o mês de fevereiro estarão abertas as inscrições para voluntários para o estudo que visa avaliar a efetividade da meditação na qualidade do sono. O estudo procura quem tem algum distúrbio do sono, o que inclui insônia, mas também o sono não reparador, ou sensação de cansaço ao acordar, dentre outros fatores.
Aprovada no COEP-UFMG, a pesquisa está dentro do Programa de Pós-Graduação de Promoção da Saúde e Prevenção da Violência do mestrando Marcus Vinícius Prado (Jiwanpreet), orientado pelo professor Rubens Tavares, do departamento de Ginecologia e Obstetrícia da UFMG. O estudo trata-se de um ensaio clínico randomizado sobre a efetividade da meditação ou leitura relaxante na melhoria da qualidade do sono.
Acredita-se que a pesquisa possa ajudar as pessoas a diminuir a ansiedade e o estresse, e, assim, melhorar o sono, a saúde mental, e a qualidade de vida. Distúrbios do sono podem afetar desde o rendimento durante o dia, o apetite, a memória, gerar sensação constante de cansaço, irritabilidade, fadiga, ansiedade, até estar associada a doença cardiovasculares, depressão, obesidade, dislipidemia.
“No Brasil, um grande estudo realizado na cidade de São Paulo com 1.042 indivíduos demonstrou uma prevalência de insônia de 15% através de método clínico e de 32% quando utilizado os métodos objetivos da polissonografia e/ou actigrafia", aponta o professor, Rubens Tavares, orientador do projeto.
Assim, alguns pesquisadores têm estudado o uso outros métodos para ajudar os pacientes com esse problema. As técnicas baseadas em yoga e meditação estão na vanguarda das pesquisas na área da medicina integrativa.
O professor associado da Universidade de Harvard (EUA) e um dos principais pesquisadores na área do sono, Sat Bir Singh Khalsa, ajudou a escrever o projeto e está colaborando, através de reuniões online regulares, com o desenvolvimento da pesquisa.
Leia a matéria completa no site da Faculdade de Medicina da UFMG.