Pesquisa da UFMG indica má distribuição dos estudos sobre a biodiversidade brasileira
Modelo desenvolvido pelo Centro de Sensoriamento Remoto aponta concentração em áreas mais urbanizadas
As pesquisas sobre a biodiversidade brasileira estão concentradas em regiões próximas às estradas ou a grandes cidades e institutos de pesquisas, revela estudo desenvolvido por pesquisadores do Centro de Sensoriamento Remoto da UFMG. Com base em modelo matemático, o grupo analisou mais de um milhão de registros e os organizou no mapa do Brasil. O modelo contribui para orientar pesquisas em regiões onde a biodiversidade é pouco estudada ou desconhecida.
A pesquisa resultou na produção de um artigo, publicado em abril, na Revista Nature. Leia o texto em inglês. O modelo matemático pode ser acessado no site do Centro de Sensoriamento Remoto da UFMG.
Saiba mais em vídeo produzido pela TV UFMG:
Entrevistado: Ubirajara Oliveira, pesquisador do Centro de Sensoriamento Remoto do Instituto de Geociências da UFMG.
Equipe: Renato Temponi (produção), Júlia Calasans (reportagem), Cássio de Jesus (imagens), Marcia Botelho (edição de imagens), Jessika Viveiros (edição de conteúdo).