Pesquisa da UFMG mostra falhas na formação de professores em Moçambique

Tese defendida na FaE é tema do novo episódio do “Aqui tem Ciência”, da Rádio UFMG Educativa

A formação de professores para lecionar no ensino primário em Moçambique, na África, foi objeto de estudo do professor moçambicano Bonifácio Obadias Langa, que concluiu o doutorado no Programa de Pós-graduação em Educação, Conhecimento e Inclusão Social da Faculdade de Educação (FaE) da UFMG. Ele conduziu um estudo de caso sobre o Instituto de Chibututuíne, localizado no distrito da Manhiça, próximo à capital Maputo.

Com base em entrevistas e na aplicação de questionários aos formadores de professores, aos próprios profissionais formados e aos gestores do instituto, além da análise documental sobre a legislação educacional de Moçambique, a pesquisa teve o intuito de também analisar o Sistema Nacional de Educação e a política nacional de educação em Moçambique.

Os resultados revelam que o processo da formação de professores para o ensino primário em Moçambique está corrompido pelo nepotismo, clientelismo e por cortes de financiamento. Fica clara a necessidade de que os institutos sejam mais autônomos na seleção dos candidatos, e o corpo docente mais transparente no processo e nas ações de formação. 

Saiba mais em entrevista realizada para o programa Aqui tem Ciência, da Rádio UFMG Educativa.

Título: O lugar da formação dos professores para o ensino primário em Moçambique: um estudo de caso do Instituto de Chibututuíne

O que é: a tese aborda a formação de professores do Instituto de Chibututuíne, em Moçambique. Por meio de uma pesquisa qualitativa, ficou clara a necessidade de os institutos de formação de professores do país serem mais autônomos na seleção dos candidatos para o corpo docente que atua na formação de profissionais da educação. 

Pesquisador: Bonifácio Obadias Langa 

Programa de pós-graduação: Educação - Conhecimento e Inclusão Social

Orientador: Júlio Emílio Diniz Pereira

Ano da defesa: 2022

Financiamento: CNPq

O episódio 124 do programa Aqui tem ciência tem apresentação e produção de Dairine Moreira e edição de Alessandra Ribeiro. Os trabalhos técnicos são de Cláudio Zazá. O programa é uma pílula radiofônica sobre estudos da UFMG e abrange todas as áreas do conhecimento. A cada semana, a equipe da Rádio UFMG Educativa apresenta os resultados de um trabalho de pesquisa desenvolvido na Universidade. O Aqui tem ciência fica disponível em aplicativos de podcast como o Spotify e vai ao ar na frequência 104,5 FM, às segundas-feiras, às 11h, com reprises às quartas-feiras, às 14h30, e às sextas-feiras, às 20h.

Assessoria de Imprensa UFMG

Fonte

Assessoria de Imprensa UFMG