Pesquisa UFMG: calculadora pode auxiliar no tratamento de febre amarela

Modelo matemático pode ser a principal ferramenta na escolha do tratamento adequado para febre amarela

Calculadora em desenvolvimento na Faculdade de Medicina da UFMG consegue estimar qual a probabilidade de óbito para pacientes com febre amarela. Tecnologia é essencial para definir tratamentos mais adequados, aponta tese defendida no Programa de Pós-graduação em Ciências Aplicadas à Cirurgia e Oftalmologia.

Esses cálculos auxiliam o médico na tomada de decisão sobre quais pacientes necessitam de tratamentos mais ou menos invasivos, como o transplante. “Surgiu a necessidade de algo que determinasse a tomada de decisão, se for necessário o transplante de fígado, qual o paciente e quando será feito”, explica a pesquisadora e autora do estudo, Carolina Lins.

Por meio dos escores de risco, a calculadora utiliza um modelo matemático com as informações laboratoriais do paciente: “É necessário a idade, valor da creatinina, transaminase, oxalacética, bilirrubina direta e o lactato, exames fáceis de serem feitos, até mesmo em laboratório com pouco recursos”, defende a pesquisadora.

A partir desse resultado, a calculadora gera uma porcentagem com a probabilidade de óbito, alertando o médico responsável sobre o prognóstico. De acordo com Carolina, “transplantar um fígado não pode ser um tratamento para doença, mas sim uma medida salvadora em último caso”.

Leia mais no site da Faculdade de Medicina.

Assessoria de Imprensa UFMG

Fonte

Centro de Comunicação Social da Faculdade de Medicina da UFMG

3134099133