Política de atenção básica no Brasil será discutida em seminário na Escola de Enfermagem da UFMG
Com o objetivo de proporcionar a reflexão sobre a importância da Atenção Primária a Saúde e os impactos das políticas na sua execução, será realizado o VII Seminário de Concepções e Práticas de Monitoramento e Avaliação de Indicadores na Gestão Municipal, no dia 8 de novembro, às 18h30 horas, no auditório Maria Sinno da Escola de Enfermagem da UFMG. O evento é destinado a estudantes e profissionais da área de saúde. A inscrição é gratuita e pode ser feita até o dia 7 de novembro.
De acordo com a coordenadora do evento e professora do curso de Gestão de Serviços de Saúde da EEUFMG, Kátia Ferreira Costa Campos, o seminário pretende, principalmente, discutir a nova Política de Atenção Básica e o Programa de Melhoria da Qualidade na Atenção Primária a Saúde (PMAQ). Ela enfatizou que tem sido realizadas pesquisas acerca do PMAQ por estudiosos da Atenção Primária à Saúde (APS) com resultados que mostram alguns questionamentos a respeito desse programa, e, ao mesmo tempo, foi realizada pelas Secretarias de Estado de Saúde um processo de discussão de proposta da nova política. “No entanto, a publicação do Ministério da Saúde desconsidera vários pontos das propostas e publica a nova portaria com apontamentos de retrocesso na APS. Esperamos contribuir com a formação dos novos gestores para uma postura crítica acerca das políticas e suas implementações, assim como com os gestores e profissionais dos municípios para uma nova postura de gestão que possa favorecer a população na atenção a saúde”, ressaltou a professora.
O seminário terá como palestrante Ana Paula Medrado de Barcellos, Superintendente de Atenção Básica na Ses-MG, abordando a “Política Nacional de Atenção Básica: implicações para a gestão”; e pela gerente de Unidade Básica da Atenção Primária e Pesquisadora do Observatório de Políticas Públicas de Saúde e Educação da UFMG, Roberta Viegas Magalhães que vai apresentar sobre “Avaliação da qualidade e política nacional de AB: experiência e visão na atuação local e na pesquisa”. A professora da Faculdade de Medicina da UFMG e colaboradora do Núcleo de Estudos em Saúde Pública e Envelhecimento (Nespe), Luciana de Souza Braga, será a mediadora.