Políticas públicas de equidade e combate as iniquidades em saúde pautam webinar da UFMG
No dia 17 de agosto, às 9h, será realizado o webinar Políticas públicas de equidade e combate as iniquidades em saúde. O evento, que será transmitido no canal da Escola de Enfermagem da UFMG no YouTube, é coordenado pela professora do Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública, Deborah Carvalho Malta. O evento é gratuito e aberto ao público, mas para participar é necessário realizar a inscrição até o dia 17 de agosto neste link.
A programação inclui discussões sobre políticas públicas, vulnerabilidade e combate as iniquidades em saúde, com o psicólogo e psicanalista da Estratégia Saúde da Família da Prefeitura de Belo Horizonte Aruã Siman, e com a assistente social, autora, conselheira do Conselho Cearense dos Direitos da Mulher e em atuação na Assessoria da Vice- Prefeitura de município de Fortaleza/CE, Lucivânia Sousa.
A professora Deborah Malta lembra que o acesso à saúde, à educação e ao lazer, às condições de moradia, saneamento básico e formas de transporte são cruciais para a determinação do processo saúde doença. “Assim, pessoas em condição de vulnerabilidade social, com dificuldades de resposta adequada a situações adversas e, portanto, expostas a riscos que podem impactar negativamente sua saúde e qualidade de vida, necessitam de políticas públicas direcionadas que atendam às suas reais demandas”.
Ainda de acordo com a professora, no Brasil, a construção das políticas para promoção da equidade foi possível pela articulação dos movimentos sociais e a própria consolidação do SUS e da democracia. “A equidade é um dos princípios do SUS, portanto, bastante debatida na saúde utilizando duas afirmações recorrentes: é necessária para dispor de mais recursos a quem mais precisa e que as disparidades em saúde são inaceitáveis. A acepção da vulnerabilidade e equidade como parâmetros de reflexão e atuação implica o reconhecimento da concomitância de fatores éticos, políticos e técnicos contornando a incidência de riscos nos territórios e a capacidade humana para o seu enfrentamento”, ressalta Deborah.