Potencial do agroextrativismo é abordado em pesquisa da UFMG
Trabalho de mestrado realizado no campus de Montes Claros reuniu dados que podem subsidiar políticas públicas para o norte de MG
A produção agroextrativista na cidade de Januária, norte de Minas Gerais, cresce a cada ano, mas enfrenta dificuldades relacionadas a certificação, mobilização e escoamento, entre outros aspectos. A constatação é parte dos resultados de pesquisa realizada no Instituto de Ciências Agrárias, campus da UFMG em Montes Claros.
O trabalho, desenvolvido no âmbito do Mestrado em Sociedade, Ambiente e Território, concentrou-se na comunidade de Cabeceirinhas, que integra Área de Proteção Ambiental (APA) do Rio Pandeiros, maior unidade de conservação de Minas Gerais. Diferentes povos ocupam o território há séculos e utilizam, de forma sustentável, os recursos naturais.
Segundo a autora do estudo, Yara Gusmão, os dados reunidos poderão subsidiar políticas públicas que garantam incentivos a que os moradores incrementem a produção de sucos, polpas, compotas e outros produtos.
Ouça a reportagem de Amanda Lelis para o programa Veredas da ciência, da Rádio UFMG Educativa Montes Claros.