Produção da UFMG reúne pesquisadores para abordar percepções sobre a 'Ciência em Risco'
Muito se fala dos cortes nos investimentos em pesquisa no Brasil. Mas o que, de fato, acontece no dia a dia dos laboratórios, que dependem de financiamento para realizar pesquisas capazes de contribuir na geração de conhecimento, desenvolvimento e soberania? Uma produção das Redes Sociais da UFMG, o Ciência em Risco, mostra a realidade de cinco pesquisadores de áreas diferentes que têm que lidar em suas rotinas diárias com investimentos que, muitas vezes, não cobrem os gastos básicos de seus laboratórios, comprometendo a continuidade de seus trabalhos.
Ricardo Fujiwara, do Laboratório de Parasitologia do Instituto de Ciências Biológicas; Leise de Oliveira, do grupo de pesquisa em Transporte e Logística Urbana (TransLog City); Carla Nascimento, doutoranda em Logística Verde na Noruega; Ludmila Ribeiro, do Departamento de Sociologia e do Centro de Estudos de Criminalidade e Segurança Pública (Crisp); e Carlos Basílio, do Laboratório de Cristalografia (LabCri), falam de suas experiências.
Em um momento em que os investimentos federais em Ciência & Tecnologia retrocederam mais de uma década, essas histórias mostram como os recursos destinados à ciência não são custos. São investimentos que, em longo prazo, geram a transformação da sociedade.