Professor da UFMG apresenta estudos de nanociência e inovação na série 'Projetos inspiradores' da Fapemig
Marcos Pimenta desenvolve pesquisas que contribuem para o desenvolvimento da ciência em Minas Gerais
O professor Marcos Pimenta, do Departamento de Física da UFMG, foi o primeiro personagem da série Projetos inspiradores, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), que é parte das comemorações dos 40 anos da instituição. A série aborda os trabalhos de pesquisa e inovação que contribuíram para transformar realidades na ciência mineira.
Professor emérito da UFMG desde outubro do ano passado, ele é graduado e mestre em Física pela UFMG, com doutorado pela Université d’Orléans, na França, e pós-doutorado no Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos. Na UFMG, criou o Laboratório Raman, dedicado a pesquisas sobre materiais que estão transformando a eletrônica e a computação. Também no ano passado, ele foi vencedor, na categoria Ciência, da sexta edição do Prêmio CBMM de Ciência e Tecnologia, promovido pela Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração.
À ocasião da outorga do título de emérito, Marcos Pimenta conversou com o Portal UFMG e contou detalhes da sua trajetória, que culminou na fundação do Centro de Tecnologia de Nanomateriais e Grafeno (CTNano). “Sempre achei importante que o conhecimento fosse aplicado, fazendo essa ponte entre a academia e o setor industrial. Considero que tive atuação relevante para viabilizar essa transferência de conhecimento", declarou.
O presidente da Fapemig, Carlos Arruda, salientou a importância de retratar e valorizar as contribuições da Fundação e dos pesquisadores para o desenvolvimento econômico e social de Minas Gerais. “Além de destacar os impactos da ciência e da inovação para a sociedade, queremos inspirar as novas gerações de pesquisadores e mostrar caminhos possíveis para a superação de desafios”, disse.
O evento Projetos inspiradores e lançamento de pacote de oportunidades Fapemig ocorreu no dia 26 de fevereiro, na sede da Fapemig. Marcos Pimenta falou sobre “Nanociências e nanomateriais”, campo de pesquisa que tem um dos principais grupos de excelência do mundo em Minas. Ele apresentou seus estudos desenvolvidos no campo da nanociência e os projetos de pesquisa e inovação que liderou. Após a apresentação do professor emérito da UFMG, houve debate sobre o papel da Fapemig no desenvolvimento futuro da ciência. Durante o evento, a Fundação lançou duas chamadas: Demanda universal e Fortalecimento das unidades Embrapii. A primeira busca estimular a pluralidade da pesquisa científica e tecnológica no estado em diferentes áreas do conhecimento. Em 2025, o valor previsto é o maior já destinado a essa chamada: R$90 milhões.
A chamada Fortalecimento das unidades Embrapii é resultado do acordo de cooperação firmado com a empresa no ano passado. A iniciativa, que prevê investimento de R$20 milhões, ampliará a atuação das 13 unidades Embrapii atualmente instaladas em Minas. Três delas estão sediadas na UFMG: uma dedicada a fármacos e vacinas, outra especializada em materiais avançados e nanotecnologia e a terceira dedicada ao desenvolvimento de software para sistemas ciberfísicos.
(Com informações da Assessoria de Comunicação Social da Fapemig)