Professores da UFMG criam grupo para estudar e preservar as línguas indígenas

Professores da UFMG criaram um grupo de estudos para preservar línguas faladas pelos indígenas em todo o Brasil. Segundo a Fundação Nacional do Índio (Funai), cerca de 180 idiomas indígenas ainda são falados no país em pelo menos 17 estados, mas o número de falantes vem caindo.

O grupo da UFMG documenta línguas indígenas em livros teóricos e didáticos, para que a história e a identidade desses povos, transmitidas pelos idiomas nativos, não se percam.

O professor da Faculdade de Letras da UFMG Fábio Duarte, que coordenou o trabalho, desenvolve oficinas de documentação e promoção da língua Guajajara na terra indígena Arariboia, no maranhão.

“As línguas indígenas são muito complexas, têm sistemas gramaticais muito avançados, que se comparam com línguas europeias e asiáticas. Ensinamos como se dá a fonética, a fonologias, a morfologia e a sintaxe. Na medida que os índios têm esse material com eles, eles podem, então, manter a língua viva por meio do ensino em sala de aula, por meio da transmissão das línguas para as novas gerações”, explica ele. 

Assessoria de Imprensa UFMG

Fonte

Assessoria de Comunicação da Faculdade de Letras da UFMG

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