Programa da UFMG promove encontro domingo sobre Dia Mundial de Conscientização sobre Epilepsia
Domingo, dia 24 de março, de 9 às 13 horas, a equipe do Grupo de Ações Educativas Relacionadas à Epilepsia (Agere/UFMG) e entidades de Belo Horizonte convidam a população para um encontro na Praça JK, no bairro Sion, para celebrar o Dia Mundial de Conscientização sobre Epilepsia (Purple Day). Em vários países as pessoas se vestem de roxo ou lilás e vão às ruas difundir o conhecimento correto acerca da doença com o propósito de diminuir o preconceito. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), entre 1% e 2% da população mundial têm esse problema.
Segundo a professora Juliana Carvalho Tavares, coordenadora do programa de extensão Agere, desenvolvido pela Liga Acadêmica de Epilepsia (LAE)/UFMG, o objetivo do evento é conscientizar a população para tirar a epilepsia das sombras. "A cada ano que passa o Purple Day cresce cada vez mais no Brasil", afirmou a professora ao lembrar que há varios parceiros como Associação Mineira de Amigos e Pessoas com Epilepsia (Amae), Diretoria de Políticas para as Pessoas com Deficiência da Prefeitura de Belo Horizonte, Associação Mães que Informam (AMI) e o Circuito Inclusão Solidária.
O pouco debate acerca da doença gera desinformação e cria tabus que afetam a vida da das pessoas com epilepsia através do preconceito e da exclusão. "Todos estão convidados a se vestir de roxo e a vir conhecer mais sobre a epilepsia, uma condição neurológica crônica caracterizada pela repetição de crises epilépticas e que, dependendo da região afetada no cérebro, pode apresentar crises de maneiras muito diferentes", esclareceu a professora.
História
Em 2008, o dia 26 de março foi escolhido pela canadense Cassidy Megan - na época com apenas nove anos - como o Dia Mundial da Conscientização sobre Epilepsia, em parceria com a Associação de Epilepsia da Nova Escócia. A canadense escolheu a cor roxa em alusão à flor lavanda que, neste caso, é associada à sensação de solidão vivida por muito dos indivíduos que possuem epilepsia. No Brasil, a data vem sendo celebrada no domingo mais próximo da data oficial, como forma de garantir uma maior participação da população.