Projeto da UFMG de cuidados com a saúde de expositores e visitantes da Feira Hippie de Belo Horizonte busca patrocinadores

Projeto Catas Altas, da Faculdade de Medicina, está à procura de patrocinadores para continuar ativo em ponto de atendimento no centro de BH

O Projeto de Extensão Catas Altas, iniciativa da Faculdade de Medicina da UFMG, deixou o seu principal ponto de atendimento aos pacientes na Feira de Artes, Artesanato e Produtores de Variedades de Belo Horizonte. O último dia de atendimento à comunidade da região foi no domingo, 12 de fevereiro.  

Atualmente, o lugar pertence à Belotur, e o CAT, espaço no qual o projeto ocupava na Avenida Afonso Pena com Rua da Bahia, será passado para a iniciativa privada. Apesar disso, os alunos tentam formalizar uma parceria, tanto com a Prefeitura de Belo Horizonte quanto com empresas privadas, para que os auxiliem na montagem de uma tenda na mesma região.

O Projeto Catas Altas tem o objetivo de promover saúde e qualidade de vida aos feirantes e visitantes que passam pela região da Feira Hippie de Belo Horizonte. Atendidos pelos acadêmicos da Faculdade de Medicina, os usuários, sejam expositores da feira ou visitantes, passam por uma avaliação inicial e, a partir disso, são orientados com a melhor forma de cuidar e melhorar a saúde. O projeto, que já atendeu cerca de 1.200 pessoas, entre eles, a grande maioria entre 50 e 75 anos. Além disso, o projeto tem acolhido pessoas em situações de rua, também para passar por acompanhamento e cuidados com à saúde. 

“De início, o projeto foi criado para atender à demanda do município de Catas Altas em questão das altas taxas de internações por infarto e complicações de doenças crônicas. Nós encontramos uma comunidade perto da Faculdade de Medicina com cerca de mil e duzentos expositores, em grande parte de pessoas idosas e vimos que seria algo semelhante ao nosso propósito inicial em Catas Altas de atuar nas doenças crônicas, propondo às pessoas mudanças do estilo de vida”, pontuou o presidente do projeto, Leonardo Hosken.

Caso demorem a conseguir um patrocínio e um novo local para instalar o projeto, para que os expositores da feira não fiquem sem as assistências periódicas, a perspectiva é que sejam realizadas campanhas de forma que aconteçam ações itinerantes, para que, mesmo sem um ponto físico, possam acontecer os atendimentos.

Leia a matéria completa no site da Faculdade de Medicina da UFMG.

Assessoria de Imprensa UFMG

Fonte

Centro de Comunicação Social da Faculdade de Medicina da UFMG