Projeto da UFMG forma professores em contação de histórias dos povos negros
Objetivo é promover as literaturas e oralidades africanas e afro-brasileiras
O projeto de extensão Iranti – Ser África, da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (Fafich) da UFMG, busca promover literaturas e oralidades de origem africana e afro-brasileira ao levar essas histórias às escolas e formar professores na arte da contação. A proposta realizará, de 17 a 19 de junho, das 19h às 21h, Workshop de Contação de História – Formação inicial e continuada de educadores e a aplicabilidade da Lei n° 10.639/03. O workshop acontece no Espaço Freiriano da Faculdade de Educação, campus Pampulha, e as inscrições podem ser feitas pelo Sympla.
Para a coordenadora técnica do projeto, Magna de Oliveira, compartilhar a cultura e os costumes dos povos negros é importante para desmistificar preconceitos e levar pessoas a questionarem o papel do negro na sociedade. Foi levando essas histórias às escolas que a coordenadora percebeu a necessidade da capacitação de professores nessa área. Desde então, o projeto passou a ter outra vertente: a formação pedagógica, através de workshops.
O Iranti é fundamentado na Lei n° 10.639/03, que tornou obrigatório o ensino da História e Cultura Afro-Brasileira nas escolas de ensino fundamental e médio do Brasil, sobretudo nos âmbitos da Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras. A coordenação pedagógica do projeto é da professora da Faculdade de Educação da UFMG Míria Gomes.
Outras informações pelo e-mail projetoserafrica@gmail.com
Saiba mais em vídeo produzido pela TV UFMG.