Projeto da UFMG promove exposição dialogada sobre o livro 'Como lidar: luto perinatal'
O projeto de extensão da UFMG Renascer: Cuidados Paliativos Perinatais desenvolverá, mensalmente, o momento Clube do livro, no qual promoverá uma exposição dialogada de livros relacionados à temática. A primeira edição será realizada no dia 17 de junho, às 18h, com o livro Como lidar: luto perinatal, de autoria de Heloísa Oliveira Salgado e Carla Andreucci Polido.
O evento é aberto ao público. Para participar é necessário preencher o formulário de inscrição disponível neste link. No dia do evento será encaminhado o link da apresentação para o e-mail cadastrado. A atividade acontecerá na plataforma Google Meet.
Coordenado pela professora do Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública da Escola de Enfermagem da UFMG, Juliana de Oliveira Marcatto, o projeto tem como objetivo possibilitar a participação da equipe de enfermagem junto à equipe multidisciplinar do ambulatório do Centro de Medicina Fetal do Hospital das Clínicas da UFMG e possibilitar contribuições para o planejamento e implementação do cuidado durante o pré-natal, nascimento e pós-parto de mulheres e famílias que vivenciaram perdas perinatais.
A professora relata que no livro Como lidar: luto perinatal, as autoras apresentam as principais dificuldades das famílias, profissionais e sociedade na vivência e condução em situações de luto perinatal. A partir de reflexões sobre a vida, dor, morte e processamento do luto, são apresentadas orientações para subsidiar a elaboração de um plano de cuidados humanizado e empático, orientado não apenas por protocolos e diretrizes, mas também por anseios e necessidades físicas, emocionais, espirituais e sociais das famílias.
“Apesar da gestação e nascimento serem condições em que se espera celebração e vida, bebês também morrem e muitas famílias vivenciam esta experiência. Essa primeira atividade tem o objetivo de difundir conceitos estruturantes relacionados ao cuidado paliativo perinatal e promover reflexões de estudantes e profissionais acerca da prática assistencial”, explica Juliana Marcatto.