Projeto Esporte Paralímpico da UFMG conquista Prêmio Nacional De Acessibilidade
O Projeto Esporte Paralímpico de Alto Rendimento: Formação de atletas, Formação de Recursos Humanos e Desenvolvimento de Pesquisa, da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) da UFMG, conquistou o Prêmio Nacional de Acessibilidade na categoria Esporte. A premiação foi concedida pelo Programa Nacional de Incentivo ao Voluntariado, Pátria Voluntária da Casa Civil e o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. A coordenação do projeto é da professora Andressa de Mello, docente do Departamento de Esportes da EEFFTO.
O projeto faz parte de uma proposta de descentralização do Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro/ Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB) de São Paulo de forma a potencializar e desenvolver o esporte paralímpico no estado de Minas Gerais. A atividade desenvolve ações nas modalidades de atletismo, natação, halterofilismo e parataekwondo; e atende desde a iniciação esportiva até o alto rendimento, na cidade de Belo Horizonte e sua região metropolitana.
As atividades do Projeto Esporte Paralímpico foram iniciadas no Centro de Treinamento Esportivo (CTE) da UFMG em março de 2019, com o apoio da Secretaria Especial de Esporte do Ministério da Cidadania e parceria com o CPB. Atualmente a ação atende 140 atletas com deficiência, e conta com a atuação de 10 professores da EEFFTO, 20 discentes da graduação e 12 dos cursos de Pós-Graduação.
Destaque nacional
Andressa de Mello comenta que a paixão pelo esporte paralímpico está associada ao potencial transformador de vidas, pela luta social e inclusão de pessoas com deficiência na sociedade por meio do esporte. Ela fala ainda sobre a representatividade desta conquista para o projeto.
“O ‘verdadeiro significado’ para mim em receber esse prêmio acessibilidade na categoria esporte do governo federal é poder estar representando o movimento paralímpico e os nossos para atletas com deficiência brasileiros. O esporte é uma ferramenta de extrema importância para acessibilidade e inclusão de pessoas com deficiência na sociedade. É precisamos mostrar isso para todos, mostrar que eles existem, buscam respeito, empatia e as oportunidades são para todos. Esse é o maior prêmio pessoal e profissional que recebo e partilho ele com todos que fazem parte do movimento paralímpico brasileiro, dedico ele aos atletas com deficiência, a minha família, a equipe do CTE/UFMG, a EEFFTO/UFMG, ao CPB. Inclusive, não poderia deixar de citar a importância da atuação da mulher no esporte, só pode ser esse o motivo e essas pessoas que estão ao meu redor que tudo isso acontece, porque minha atitude sempre foi muito simples, trabalhar incansavelmente todos os dias ao longo desses 17 anos para o esporte paralímpico”, disse.
A professora destacou que, ao receber a premiação, viu um filme passar em sua cabeça, sobre sua trajetória e opção de vida pessoal e profissional.
“Olha onde chegou minha história de vida pessoal e profissional. Ser professora de uma universidade pública como a UFMG me inspira e me motiva diariamente em servir ao público, a sociedade e as pessoas com deficiência. A responsabilidade de formar profissionais para atuarem no Paradesporto e da importância do desenvolvimento e apoio à pesquisa científica, pois somente por meio da pesquisa aplicada na prática é possível evoluirmos em diversas ações”, argumentou.