'Projeto Respirar' da UFMG retoma atendimento presencial
Com a flexibilização das medidas de distanciamento social, o projeto de extensão Respirar: Pulmões pela vida – Respire e movimente-se retomou, às terças e quintas-feiras, das 13h às 18h, os atendimentos presenciais na Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) da UFMG.
O projeto, formado por professores e estudantes da EEFFTO-UFMG, atende gratuitamente pessoas da comunidade interna e externa com doenças respiratórias crônicas, que possuem encaminhamento clínico. Os atendimentos remotos também serão mantidos para os beneficiários que não residem na cidade de Belo Horizonte. Os interessados devem preencher formulário de inscrição (há possibilidade de aguardar na fila de espera).
O tratamento tem duração de oito semanas e conta com duas sessões semanais de cerca de 1h30. As práticas oferecem treinos aeróbicos e técnicas para melhorar a ventilação pulmonar, remoção de secreção, higiene brônquica, reexpansão pulmonar e auxílio no automanejo da condição da saúde.
É imprescindível a presença de um acompanhante durante os atendimentos e avaliação, para maior segurança do paciente.
Melhora da saúde
Iniciado em 2019, o Projeto Respirar atua na reabilitação de pacientes com diversas doenças, como Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), Fibrose Cística, Fibrose pulmonar, Asma, Bronquiectasia e doenças restritivas.
No formato remoto, foi realizado telemonitoramento das pessoas contempladas. As consultas beneficiaram também pacientes diagnosticados com covid-19, que foram acompanhados e receberam orientações sobre medidas de prevenção.
São atendidas, ainda, pessoas que tenham dispneia e limitação funcional devido à disfunção respiratória. As atividades são adaptadas conforme a realidade e condição de cada paciente.
Também são oferecidos treinamentos aos profissionais vinculados às secretarias municipais de saúde para que estes possam oferecer a reabilitação pulmonar aos moradores de seus municípios.
A iniciativa é coordenada pelo professor Marcelo Velloso, do Departamento de Fisioterapia, e pela fisioterapeuta Liliane Patrícia de Souza Mendes, doutora em Ciências da Reabilitação pela UFMG.
Outras informações estão disponíveis no Instagram.