Evento será realizado nesta quinta-feira, dia 16, com transmissão pelo canal do IEAT/UFMG e apoio da Sociedade Mineira de Pediatria

O projeto de extensão UFMG.Explica, da Faculdade de Medicina da UFMG, vai promover, nesta quinta-feira, 16 de dezembro, a roda de conversa Vacina de covid-19 para crianças: ciência e direito. On-line e gratuito, o evento será das 18h30 às 20h, com transmissão ao vivo pelo canal do Instituto de Estudos Avançados Transdisciplinares (IEAT) UFMG) no YouTube. As inscrições podem ser feitas pelo site do evento. 

O debate, de caráter interdisciplinar, será sobre como a infectologia, a epidemiologia e a área do direito podem colaborar quanto aos diferentes aspectos da vacinação de crianças contra a covid-19. A pauta inclui a legislação sobre proteção e desenvolvimento pleno na infância, a responsabilidade coletiva na vacinação de crianças e seus reflexos na educação.

A mesa vai reunir a professora do Departamento de Pediatria (PED) da Faculdade de Medicina Lilian Diniz, o professor da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais José Geraldo Ribeiro e a promotora de Justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo Angélica Sigollo. A iniciativa conta com apoio do IEAT e da Sociedade Mineira de Pediatria. 

Benefício individual e coletivo

A coordenadora do evento, professora Cristiane Dias, do PED, explica que o objetivo é convidar a sociedade a refletir sobre sua relação com a saúde das crianças. “Antes da pandemia, já se observava no Brasil uma queda no número de crianças vacinadas no calendário vacinal habitual, com surtos de doenças antes controladas, como o sarampo”, lembra. “Precisamos resgatar o histórico de país referência nessa área.” 

O entendimento sobre manifestações do novo coronavírus nas crianças vem aumentando, segundo Cristiane, porque a ciência oferece cada vez mais elementos para ampliar o debate. “Porque têm, frequentemente, curso clínico de menor gravidade e em razão de questões éticas, os estudos sobre a covid-19 entre crianças são mais recentes. Devido à dinâmica da doença, estamos sempre aprendendo, mas hoje há muita informação. Sabemos que crianças podem transmitir o vírus e podem adoecer. Elas se beneficiam das vacinas individualmente, e toda a sociedade se beneficia, de forma coletiva”, analisa a professora.

Informações estão sendo publicadas no perfil do UFMG.Explica no Instagram e também podem ser solicitadas pelo e-mail ufmg.explica@gmail.com.