Experiências que se contrapõem à lógica capitalista serão expostas em sessões temáticas nos dias 23, 24 e 25 de maio

Quais são as conformações de espaço e de trabalho possíveis num projeto de vida em comum? De 23 a 25 de maio, de 19 às 22 horas no auditório BDMG Cultural, o seminário Terra comum, propriedades coletivas e outras espacialidades: práticas e ideias promoverá discussão sobre os modos de ocupar e usar a terra, o ar e o subsolo, para além do princípio estrutural da propriedade, seja ela pública ou privada. Também serão apresentadas experiências de coletividade, sustentadas na propriedade ou no uso, que questionem a hegemonia do modo de produção capitalista. 

Organizado pelas professoras Ana Baltazar, da Escola de Arquitetura da UFMG, e Louise Ganz, da Escola Guignard (Uemg), o evento será dividido em três sessões temáticas. No dia 23 de maio, na sessão Espaço e tradições, será abordada a consciência histórica da tradição e a contínua construção de formas de resistência. 

No dia 24, o tema será Lutas e cotidianos, relacionado aos movimentos anticapitalistas pelo direito aos bens comuns, seus mecanismos de ação e os desdobramentos no cotidiano. Por fim, no dia 25, os mecanismos jurídicos de acesso à terra, aos bens comuns e moradia na proposição e implantação de novas ou outras formas de coletividade serão tratados na sessão Direito à terra e novas formas de coletividade.

O evento acontece no auditório do BDMG Cultural (Rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes), das 19h às 22h. A entrada é gratuita, e não há necessidade de inscrição. Mais informações podem ser obtidas no site do evento.