Série TV UFMG: vacinação é pacto social de saúde coletiva
Ao longo do mês, especialistas da UFMG falarão sobre a importância da imunização; professor Flávio da Fonseca, do ICB, é o primeiro
Em junho, mês em que é celebrado o Dia Nacional da Imunização, a TV UFMG reúne pesquisadores da área da saúde para destacar a importância das vacinas para a prevenção contra doenças. No primeiro depoimento, o professor Flávio da Fonseca, do Departamento de Microbiologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB), ex-presidente da Sociedade Brasileira de Virologia e virologista do Centro de Tecnologia de Vacinas da UFMG (CTVacinas), destaca a imunização como um pacto social de saúde coletiva. Assista aqui (imagens de Lucas Tunes e produção/edição de imagens de Renata Valentim).
O Brasil é referência mundial em vacinação, e o Sistema Único de Saúde (SUS) garante à população brasileira acesso gratuito a todas as vacinas recomendadas pela OMS. Ainda assim, muitas pessoas deixam de comparecer aos postos de saúde para atualizar a carteira de vacinação e de levar os filhos no tempo correto de aplicação dos imunizantes.
Desde que foi criado, em 1973, o Programa Nacional de Imunização (PNI) do SUS busca a inclusão social, assistindo todas as pessoas, em todos os recantos do país, sem distinção de qualquer natureza. As vacinas do programa estão à disposição nos postos ou com as equipes de imunização, cujo empenho possibilita alcançar locais de difícil acesso.
Vacinas disponíveis
Atualmente, o Calendário Nacional de Vacinação disponibiliza 17 imunizantes, que combatem mais de 20 doenças, em diversas faixas etárias. Há ainda outras 10 vacinas especiais para grupos em condições clínicas específicas, como portadores de HIV, disponíveis nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie).
Apesar da crença de que a vacina é somente para crianças, é importante manter a carteira de vacinação em dia em todas as idades, para evitar o retorno de doenças já erradicadas. Os adultos devem ficar atentos à atualização da caderneta em relação a quatro tipos diferentes de vacinas contra hepatite B, febre amarela, difteria, tétano, sarampo, rubéola e caxumba. Para as gestantes, três vacinas estão na lista do Calendário Nacional de Vacinação: hepatite B, dupla adulto e dTpa, que protege, além da hepatite, contra difteria, tétano e coqueluche.