'Tincoã' Mateus Aleluia fala de sua vida e obra no projeto Retratos de Artista da UFMG
O projeto de extensão Retratos de Artista recebe nesta quinta-feira, dia 30 de março, o cantor e compositor Mateus Aleluia, integrante do grupo Os Tincoãs, expoente da música afro-baiana nas décadas de 1960 e 1970. A conversa com o artista, mediada pela cantora e compositora Déa Trancoso, será realizada na Funarte MG, a partir das 19h30, e vai girar em torno de sua relação com a música. A entrada é liberada ao público mediante distribuição de senhas a partir das 18h30. O espaço tem capacidade para 150 pessoas e entrada franca.
A Funarte MG fica na Rua Januária, 68, no bairro Floresta. Mais informações estão disponíveis no blog do projeto ou em sua página no Facebook.
Com o extinto Os Tincoãs, Aleluia lançou quatro LPs nas décadas de 1960 e 1970. Uma de suas músicas mais conhecidas é Cordeiro de Nanã, gravada por João Gilberto no disco Brasil. Após o encerramento das atividades dos Tincoãs, no começo anos 80, o artista voltou a gravar apenas em 2010, justamente o seu primeiro trabalho solo, Cinco sentidos. Recentemente, lançou Fogueira doce, segundo álbum solo da sua carreira.
Nascido no Recôncavo baiano, o cantor morou em Angola durante 20 anos, período em que foi fortemente influenciado pela cultura africana. Carlinhos Brown e Thalma de Freitas são alguns dos cantores que já deram voz às suas criações. Sobre o encontro desta quinta, o cantor e compositor baiano de 73 anos projeta: “Pretendo provocar a plateia e espero que ela também me provoque”.
O projeto
Coordenado pelo professor Renarde Freire Nobre, da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG (Fafich), o projeto de extensão Retratos de Artista promove o encontro entre músicos e público em rodas de conversa acompanhadas por um mediador.