UFMG coordena seis novas unidades do programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia
Grupos multinacionais lançam mão de competências e ferramentas diversas e de excelência; novas estruturas receberão R$ 31,3 milhões, no total
Seis projetos coordenados por pesquisadores da UFMG foram selecionados para integrar o Programa Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia. Os INCTs são grandes empreendimentos de pesquisa que unem várias instituições, no Brasil e no exterior, para encontrar soluções para grandes desafios com capacidades e ferramentas diversas e de excelência. O programa é vinculado ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Cinco dos projetos terão sede no Instituto de Ciências Biológicas (ICB) e serão dedicados à biodiversidade, aos poxvírus, às leveduras, aos venenos e antivenenos e à nanobiofarmacêutica. Na Faculdade de Medicina estará a coordenação do INCT que vai tratar de neurotecnologia responsável. Essas novas unidades receberão, no total, R$ 31,3 milhões do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
A UFMG teve, desde o início do programa, em 2008, 23 projetos aprovados (alguns já encerraram suas pesquisas), em diversos campos do conhecimento. Pesquisadores da Universidade participam do programa não apenas como líderes, mas também como subcoordenadores e colaboradores.
O pró-reitor de Pesquisa da UFMG, professor Fernando Reis, ressalta que o alto índice de aprovação de projetos da Universidade – que submeteu 22 propostas ao edital de 2022 – reflete o reconhecimento da comunidade científica à liderança da UFMG em diversos temas cuja investigação é considerada de alta relevância. “O programa dos INCTs se caracteriza por oferecer estabilidade no financiamento de médio prazo, o que possibilita o planejamento e a renovação de equipes de pesquisadores, incluindo bolsistas, sem perdas para os projetos”, afirma o pró-reitor. Cinquenta e oito unidades INCT foram aprovadas neste ano – há outros 104 em atividade no Brasil – e iniciarão seus trabalhos em 2023.
Conheça os projetos coordenados na UFMG recém-selecionados pelo CNPq.