UFMG participa de seminário sobre línguas africanas e seus desdobramentos nas Américas
A sexta edição do Seminário Internacional Acolhendo as Línguas Africanas (Siala), que será realizada na próxima semana (7 a 9 de novembro), no Conservatório UFMG, vai apresentar trabalhos de pesquisa e extensão desenvolvidos na Universidade e em outras instituições brasileiras sobre as línguas, culturas e literaturas africanas e seus desdobramentos nas Américas.O evento vai coincidir com a 6ª Jornada do Centro de Estudos Africanos da UFMG e contribuir para o estreitamento de laços com outros centros do gênero no Brasil, bem como com editores e pesquisadores africanos.
O tema desta edição da Siala – a primeira fora de Salvador – é Africanias: linguagens, culturas, histórias. O objetivo, de acordo com os organizadores, é mostrar a riqueza resultante dos intensos e prolongados contatos linguísticos e culturais entre africanos, indígenas e europeus nas Américas, do século 16 ao 19.
“Queremos conhecer e reconhecer o legado linguístico-cultural africano que integra nossas culturas no século 21, bem como a produção artística, cultural e científica e as políticas linguísticas que regem a grande diversidade dos países da África contemporânea”, diz o texto de apresentação do evento, que foi criado pela pesquisadora baiana Yeda Pessoa de Castro, reconhecida como a maior conhecedora das línguas africanas em contato com a língua portuguesa no território brasileiro. Yeda é professora aposentada da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e consultora e professora da Universidade do Estado da Bahia (Uneb).
O seminário e a jornada são realizados pelo Centro de Estudos Africanos, pela Faculdade de Letras e pela Diretoria de Ação Cultural da UFMG.