UFMG promove primeira mesa de debates sobre populações racializadas e injustiças na saúde
No dia 21 de junho, a partir das 14h, será realizada a primeira mesa de debates da série Populações racializadas e injustiças da saúde, com a médica da família e comunidade, cantora e escritora Júlia Rocha. A atividade, gratuita e aberta ao público, será realizada no auditório principal da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO) da UFMG, com limite de 180 vagas. Os interessados devem fazer inscrição e os participantes receberão certificados.
Defensora do SUS, Júlia Rocha fará um relato de suas experiências e dificuldades como profissional negra que se depara com o racismo cotidiano. Ela cita, por exemplo, como determinadas características, como o cabelo trançado, se transformam em pontos de distinção e preconceito. “É importante que o profissional de saúde negro tenha consciência de que pode sofrer racismo dos pacientes e dos colegas de trabalho”, afirma.
A mesa de debates é organizada pela professora Daniela Vaz, da disciplina Ética e Deontologia, ofertada no curso de Fisioterapia da EEFFTO-UFMG, pelas alunas do Programa de Pós-graduação em Ciências da Reabilitação, Gabriela Cândido, Vitória Pinto, Paula Peniche e pela estudante de graduação Clarice Mendes.
Racismo e formação acadêmica
Após a palestra de Júlia Rocha, as pós-graduandas em Ciências da Reabilitação Vitória Pinto, Gabriela Cândido e Paula Peniche conduzem o debate Incidências do racismo na formação acadêmica. Às 15h45, as fisioterapeutas Daniela dos Reys e Rayane Vitória discutem os desafios e conquistas comuns às carreiras de profissionais de saúde negras. Em seguida, integrantes do Coletivo Jaqueline Goes de Jesus, da Terapia Ocupacional, farão um relato de sua atuação. A tarde será encerrada com debate com o público presente.
Serviço:
I Mesa de debates sobre Populações racializadas e injustiças na saúde
Data: 21 de junho, terça-feira
Horário: 14h
Local: Auditório Principal da EEFFTO-UFMG
Inscrições aqui.