Evento é realizado pela Faculdade de Direito e tem inscrições gratuitas

A Faculdade de Direito da UFMG, por meio do Projeto Ciranda - Justiça Restaurativa, realiza o Seminário Internacional de Cultura de Paz, no dia 24 de maio. O evento acontece no Auditório Maximum Alberto Deodato, na Faculdade de Direito, das 9h às 17h. As inscrições são gratuitas e devem ser realizadas até o dia do Seminário pelo site do Sympla.

O encontro tem como objetivo reconhecer a cultura de paz como um direito humano inalienável. A ideia de realização nasceu para que as correntes de pensamento que preconizam a não violência e a restauração das relações possam estabelecer um diálogo com a sociedade e influenciar a construção de políticas pedagógicas comprometidas com a cultura de paz. Isso será buscado com a integração de saberes por meio da interdisciplinaridade e com a elaboração de experiências de convivência comunitária não violenta.

Segundo a organização do evento, o estabelecimento de uma cultura de paz e o desenvolvimento sustentável estão no cerne dos direitos humanos. A capacitação e a pesquisa em desenvolvimento sustentável estão entre as prioridades, assim como a educação em direitos humanos, competências para as relações pacíficas, boa governança, direito à memória e à verdade, prevenção de conflitos e construção da paz. Assim, a Cultura de Paz e a comunicação não violenta devem orientar todas as relações humanas para proporcionar uma convivência social harmônica e respeitosa.

O Seminário adota uma metodologia que proporciona uma relação dialógica que favorece a criação de espaços para dúvidas, perguntas e problematização.  A finalidade é levar todos os participantes a uma reflexão aprofundada sobre a cultura de paz motivada pelas exposições dos palestrantes. Após cada apresentação será possível a participação dos participantes para esclarecimentos, problematizações e troca de experiências.

Até o momento já foram confirmadas as palestras de Paula Andrea Monroy, Diretora da Fundación para la Reconciliación (Colômbia), Padre Leonel Narváez, filósofo e teólogo presidente da Fundación para la Reconciliación (Colômbia), Egberto de Almeida Penido, juiz responsável pelos trabalhos do Grupo Gestor da Justiça Restaurativa do Tribunal de Justiça de São Paulo, Petronela Boonen, coordenadora da linha de Justiça Restaurativa do Centro de Direitos Humanos e Educação Popular de Campo Limpo (CDHEP) e Hilda Porto de Paula, desembargadora e gestora do Projeto de Justiça Restaurativa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.