UFMG publica cartilha que orienta a adoção de práticas e tecnologias sustentáveis
Captação de água pluvial, aquecimento solar e biodigestão são algumas ações apresentadas no material
A cartilha Tecnologias Socioecológicas: conhecer para conservar, conservar para ter sempre apresenta tecnologias que podem ser adotadas no dia a dia e compartilha conhecimentos com o objetivo de ampliar as possibilidades de aplicação dessas práticas.
Captação de água pluvial, aquecimento solar, biodigestão e compostagem são exemplos contidos no material, que conta com linguagem simples e acessível, ilustrações lúdicas e esquemas explicativos.
“Algumas práticas são acessíveis a qualquer pessoa, pois dependem de poucos recursos financeiros para implantar. São ações essenciais para a conservação ambiental”, explica a estudante do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG Luisa Couto, que integrou a equipe de estudantes e professores que elaborou a cartilha, no âmbito do Projeto Pequi, vinculado ao Laboratório de Sistemas Socioecológicos.
O material aborda, também, experiência de implantação das tecnologias na agroindústria instalada na comunidade remanescente de quilombo de Pontinha, no município de Paraopeba (MG). Na comunidade, foram construídas fossas sépticas ecológicas e implantados sistemas de energia fotovoltaica e de captação da água da chuva.
Divulgação e reconhecimento
A cartilha foi disponibilizada nas versões impressa e digital. O lançamento ocorreu na Escola Municipal Doutor Teófilo Nascimento, onde fica a agroindústria do quilombo de Pontinha. Na ocasião, foram promovidas atividades de educação ambiental com os professores, alunos e familiares, utilizando a cartilha e o espaço da fábrica.
O Projeto Pequi vai também divulgar o produto em outras escolas de Paraopeba e nos municípios vizinhos de Caetanópolis e Curvelo.
Em 2022, a cartilha foi tema de trabalho premiado com Relevância Acadêmica na Semana do Conhecimento da UFMG. Ela foi financiada pela Pró-reitoria de Extensão (Proex), por meio do edital de produtos extensionistas destinados à educação básica.
O Projeto Pequi nasceu em 2012 como consequência do Projeto Minhocuçu, que atua em questões socioambientais junto ao quilombo de Pontinha. Para saber mais sobre o projeto assista ao vídeo: